Guinchos com cabo sint�tico

Me desculpem o "pragmatismo saudosista"... mas, ao menos por enquanto, ainda prefiro os cabos de a�o

Pode ser Sidnei...mas temos que levar em considera��o a quest�o da seguran�a, pricipalmente quem � contumaz praticante do offroad. Ontem mesmo quando participava de uma trilha aqui no Rio, um dos participante virou com o Suzuki dele no meio de uma ribanceira de uns 100 mts de altura. Na agita��o que se seguiu de resgatar o ve�culo do companheiro (que j� tinha saido do carro, felizmente). O jipe tinha que ser virado e puxado ribanceira acima, acabou machucando uma das m�os dum resgatante, devidos aos fiapos do cabo de a�o expostos em algum ponto, ao tentar levar o cabo com o gancho at� a corda que estava la�ada ao eixo dianteira do suzuki. O resgate foi realizado com sucesso mas o companheiro ficou com um corte na m�o. Poderia ter usado um par de luvas...sim poderia, mas num momento de tens�o, com jipe dele l� em baixo a uns 50mts de altura ele n�o iria perder este tempo pra procurar uma luva.Segue fotos do acidente com o vitara.
Sd�s

Imagens Anexadas

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Ruben, eu n�o sou contra a utiliza��o dos cabos sint�ticos, apenas que os mesmos implicam em dom�nio de tecnologia e equipamento 100% em ordem. O mesmo acontece (ou deveria) com os cabos de a�o, deveriam estar em excelentes condi��es, lubrificados, n�o oxidados, e por a� vai. Minha resist�ncia resume-se ao fato de j� termos rompido 2 destes em opera��o de resgate (confesso que exageramos na dose mas com a galera de "tanque cheio", j� viu...) e, em uma delas, a VTR rolou morro abaixo quase atingindo os colegas do resgate... interessante que em uma delas era um Suzuki - Samurai... como "rolam" esses danados

Abs.

Fala Sidnei,
Realmente o que acontece em resgates � que a maioria do pessoal vai ver a condi��o do cabo na hora do sufoco e isto acontece tanto para um como para o outro cabo. Os principais problemas com desgaste de um bom cabo sint�tico � a quest�o do atrito em arestas cortantes e o fato de n�o limpa-lo ap�s o uso, o que os leva a um desgaste prematuro.
Outra quest�o est� na especifica��o do cabo...muita gente pensa que cabo sint�tico � sin�nimo de cabo de kevlar que � em torno de 50% menos resistente que um cabo com fibra Dyneema (amsteel blue). Por ocasi�o do "VI Festival Brasil Offroad", um destes lojista presentes com stand no evento tentou me empurrar um destes cabos com o argumento de era t�o bom quanto o outro com o pre�o mais barato. Um comprador desavisado acaba comprando gato por lebre.
Alguns utilizam o cabo sint�tico de 5/16" em guincho de 9500lbs e at� em 12500lbs quando deveriam j� usar um de 3/8" ou 10mm. O ideal � usar um cabo que resista at� mais de 40% a capacidade m�xima do guincho como regra de seguran�a. Segue a� um video testando a capacidade do cabo com a fibra dyneema.
Sd�s,

N�o vejo problema em cabo sintetico de menor capacidade, s� tem que usar de maior diametro para ficar com a mesma capacidade, ai s� tem que ver se o pre�o n�o fica maior (mas n�o deve ficar).
O problema � cabo com menor tratamento a UV.

Certo... mas isto te obriga usar cabos de maiores bitolas e se for usar em guinchos, pode ficar com o tambor abarrotado se for manter o mesmo comprimento do cabo, com consequente redu��o de for�a do guincho nas camadas externas. Comparando bitolas entre Kevlar x Dyneema, o Kevlar de 3/8" tem menos tens�o media de tra��o que o Dyneema de 5/16". A �nica vantagem comparativa que vejo no Kevlar � poder trabalhar em temperaturas mais elevadas. Quanto a resistencia a UV a fibra dyneema tem boa resistencia e a sua maior aplica��o � o uso naval e offshore onde a incid�ncia de raios solares � bem mais intensa. Na aplica��o offroad em guinchos s� a �ltima camada fica um pouco mais exposta mesmo assim em alguns guinchos n�o abrigados e ainda se pode usar o recurso de proteger com uma manta...realmente n�o vejo isto como um limitador.
Sd�s,

Os cabos sinteticos de alta resistencia normalmente poderiam ter menor diametro que o equivalente em a�o.
Os de menor qualidade v�o acabar tendo o mesmo diametro, assim cabem tranquilamente no tamb�m.