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Pintura e caracteriza��o de ve�culos militares

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Antigo 22/08/2008, 14:35   #9 (permalink)
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Antigo 22/08/2008, 18:14   #10 (permalink)
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Cita��o: Postado Originalmente por Irineu Aberobaldo Ver Post
Nas pr�ximas etapas ser�o o dry-brush, o chipping, o EPA e o uso de past�is....




�pa! Past�is (dis queijius) eu sei us�...

Fica brabu n�o "Ber�"; O t�pico � sensacional. Interessante � que muitas das t�cnicas aqui apresentadas s�o, guardadas as devidas especificidades, bem similares �s utilizadas nas VTRs "grandes".


�ltima edi��o por Sidnei : 22/08/2008 �s 18:20.
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Cita��o: Postado Originalmente por Sidnei Ver Post
�pa! Past�is (dis queijius) eu sei us�...

Fica brabu n�o "Ber�"; O t�pico � sensacional. Interessante � que muitas das t�cnicas aqui apresentadas s�o, guardadas as devidas especificidades, bem similares �s utilizadas nas VTRs "grandes".

SD,
Eu s� fico quando dizem que eu t� porque eu n�o sou entendeu?

B�o, se oc� gostou do que viu at� agora, n�o deixe de ver a terceira parte, que vou postar logo mais. Esse nosso amigo, o panzerserra, � considerado um dos melhores modelistas desse pa�s........ demorei anos pr� chegar a fazer algo de qualidade como ele................. As t�cnicas que ele desenvolveu s�o mesmo impressionantes.........
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Antigo 22/08/2008, 18:44   #12 (permalink)
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Continua��o:
No artigo anterior, o nosso valente Staghound apresentava-se com toda a sua decora��o pronta, com a pintura Luz&Sombra terminada e com os banhos de wash-preto e wash-�xido, al�m de algumas camadas de aguadas em seus costados. Voc�s tiveram uma revis�o de como se colocar decais sem o silvering e terminamos a Via Sacra com o modelo envernizado com Acrilex F�sco .


A pr�xima etapa, agora, � o destaque final do nosso modelo, com o uso do dry-brush.

Dry-Brush:
Antigamente, o dry-brush era considerado o mais importante dos efeitos de weathering. Hoje, ele divide esta primazia com muitas outras t�cnicas, mas ele n�o perdeu sua, digamos, majestade...
O dry-brush (pincel-seco), como o pr�prio nome diz, � uma t�cnica fac�lima que consiste em aplicarmos uma camada de tinta bem t�nue, com um pincel quase seco de tinta, nas arestas e relevos mais agudos do nosso modelo. O dry-brush d� o toque final ao jogo de ilus�o de �ptica de nossos kits, que se inicia (em profundidade...) pelo wash-preto (depress�es...) passa pela Luz&Sombra, culminando nos �pices do dry-brush. Com isto, nossos olhos s�o convidados a passear por diversos n�veis de "altitudes" dos detalhes do modelo em escala.
O dry-brush pode ser executado ou com o uso de uma tinta prata ou um tom bem mais claro da cor-base empregada. Por exemplo, se voce pintar um ve�culo alem�o com tres tons de cores em sua camuflagem, voce pode empregar tons clar�ssimos destes tons nas suas arestas. Ou simplesmente aplicar um pincel-seco com alum�nio (evite alum�nios muito "cromadosd", pois a sensa��o � muito falsa...opte pelos alum�nios mais acinzentados...). No nosso caso, optei pelo uso do alum�nio-cinza, em esmalte sint�tico. A melhor forma de se fazer o dry-brush � usar um pincel chato, velho, umedece-lo com um pouco de tinta e remover o excesso desta tinta com um papel absorvente, deixando apenas um pouqu�ssimo de pigmento nas cerdas do pincel para a aplica��o da t�cnica. Gosto de aplicar p dry-brush com o modelo fosco, pois facilita o "agarre" da tinta...
Material para o dry-bruh: pincel chato e velho, tinta esmalte alum�nio e papel para remover excessos

No caso particular do nosso modelo, o efeito do dry-brush fica muito destacado, pois o Staghound Mk III apresenta muitos rebites em sua torreta, o que � um excelente "campo" para o destaque da t�cnica. Isto sem contar com o aspecto extremamente angulado do casco e novamente, da torreta. Vamos aplicando ao pigmento com movimentos de "espanar" sobre os �ngulos e arestas, pintando apenas os �pices de nossos detalhes:
Aplicando o dry-brush nos �ngulos da torreta
Nunca use o pincel enxarcado, pois voc� "pintaria" a cor-base....O ideal � fazer o pigmento aderir apenas nas protuber�ncias das pe�as tratadas...
Quinas e �ngulos destacados pelo dry-brush
Modelo finalizado, at� a t�cnica descrita...
Notem a sensa��o de volume que o dry-brush confere ao modelo. Embora seja uma das t�cnicas mais antigas, como j� foi citado, ela confere uma "realidade" � maquete muito convincente...N�o se preocupe com o aspecto um pouco "arregalado" do seu kit com o t�rmino da aplica��o do dry-brush. O Chipping, que � a pr�xima etapa, vai disfar�ar e envelhecer bastante o seu modelo.

Chipping:
Esta t�cnica est� sendo muito utilizada hoje em dia, para conferir aos modelos em escala, uma sensa��o de tridimensionalidade e de desgaste realmente iincompar�veis. Como j� foi citado em outro S� membros tem acesso aos links:, esta t�cnica consiste em promover a impress�o visual de "lascamento" da pintura, principalmente nos seus �ngulos e em pe�as de uso intenso. O ideal � que o chipping venha depois do dry-brush e antes do EPA. Como esta S� membros tem acesso aos links:, n�o vou me ater a explic�-la novamente, mas apenas oferecer imagens sequenciais da caracteriza��o:
Modelo e material para o chipping. Camada inicial: chipping preto
O chipping pode seguir as mesmas etapas do wash, ou seja, uma camada preta e uma camada �xido. Estes dois pigmentos simulam o lascamento da tinta, com o aparecimento das camadas inferiores da chapa, ou seja, o primmer-zarc�o ou mesmo o metal oxidado das chapas.
Aplicando o chipping nas �reas escolhidas ( n�o exagere...)
Um efeito discreto � infinitamente prefer�vel ao exagero.... N�o abuse da t�cnica. Como voc� deve ter notado, os efeitos v�o se somando de forma sutil e progressiva. N�o "carregue" demais o seu modelo...
Preparando o segundo chipping: �xido
As propor��es do wash tamb�m podem ser mantidas no chipping, com uma maior predomin�ncia do preto sobre o �xido....Como foi descrito no S� membros tem acesso aos links: S� membros tem acesso aos links:, voc� pode somar diversas t�cnicas para obter seu resultado final: detalhamento � pincel, esponjamento, t�cnica salina, pasta de dentes, o diabo !!!!
Chipping preto e �xido aplicados - vis�o lateral
Chipping preto e �xido aplicados - vis�o traseira
Seca a tinta do lascamento, vamos finalmente partir para os Past�is e o EPA...

Past�is:
Os past�is s�o como pigmentos com aglutinantes, que s�o encontrados em duas apresenta��es: os secos e os oleosos, dependendo do seu aglutinante. Voc� pode lan�ar m�o dos dois tipos. Eles tem em comum a forma de bast�es e podemos utiliz�-lo como um l�ris ou raspando-os, para obtermos os seus pigmentos em p�. O melhor tipo para a raspagem � o seco e o melhor tipo para uso como "l�pis" � o oleoso. Mas seja qual for a forma escolhida, n�o se esque�a de guardar os seus restos para uso, pois s�o materiais de mil e uma utuilidades. O aspecto do pastel � sempre o de uma cor difusa, agrad�vel aos olhos em seus efeitos sutis de luz e cor. O grande problema dos past�is � que eles n�o apresentam fixa��o ou estabilidade, devendo ser, obrigatoriamente selados com verniz para sua prote��o e perenidade. Mas vamos ao seu uso...No nosso caso, vou usar pasteis secos e oleosos para uma caracteriza��o de ferrugem escorrida. Podem ser usados como poeira, ferrugem, manchas de fuma�a e de �leo, enfim, depende da cor e da quantidade do pigmento...Na foto abaixo, est�o exemplificados os dois tipos de past�is encontrados no mercado. O oleoso � sempre bem mais barato e f�cil de ser achado, enquanto os secos s�o mais caros e raros. Procure comprar cores mais afins ao tipo de detalhamento que voc� deseja. No meu caso particular, comprei cores terrosas e �xidas, para o weathering de ve�culos militares.
Tipos de past�is...
Quando for afinar os bast�es, guarde as raspas em potinhos ou containers. Eles sempre ser�o �teis. Minha sugest�o s�o estes containers de p�lulas, que voc� compra (ou ganha...) em Farm�cias de Manipula��o.Na foto abaixo, estou afinando um bast�o de pastel oleoso e guardando as aparas para usar mais tarde, com cotonete, pincel ou mesmo o famosos dedo....
Afilando um bast�o de pastel-oil
Agora, o mesmo procedimento com o bast�o de pastel seco. Guarde os pigmentos ( e neste caso, os Gringos chamam o p� de pastel seco de spirit ou filters....Charmoso, n� ???) por cores e em containers fechados....
Raspando um dry-pastel...filter !!!
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Antigo 22/08/2008, 18:45   #13 (permalink)
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Uma amostra de como fica nosso estoque de filters and pastels (eitcha que este modelista � chique no �rtimo !!!) ...Imagine voce, numa Exposi��o, explicando que usou pastels, oils e filters...Putz...vai enrolar a l�ngua ....
Containers com filters
Agora, vamos deixar de besteira e caracterizar o raio do modelo: Primera etapa, oils pastels(ops...n�o resisti ...). Com o bast�o devidamente afilado, risque o "escorrido" da ferrugem, sempre partindo da premissa que a mais velha e profunda � mais escura e a mais superficial � a mais clara...
Riscando com oil-pastel...
A cor laranja caracteriza uma ferrugem mais nova, mais recente. Os past�is oleosos s�o f�ceis e tranquilos de se trabalhar desta maneira. N�o se preocupe com um possivel excesso de pigmento, pois na pr�xima etapa, vamos cuidar destes detalhes...
Ferrugem mais nova....
Com a caracteriza��o do "escorrido" pronta, vamos miscigenar os pigmentos, com o aux�lio de um pincel chato e totalmente seco. Use o pincel como um espanador, miscigenando as cores e promovendo um degrad�e dos tons de �xido. Veja as fotos abaixo:
Espanando o pastel...degrad�e...
Repare que a mancha de ferrugem apresenta-se difusa, com todas as caracter�sticas do real... N�o exagere no espanar da coisa, para n�o remover toda a caracteriza��o...
Aspecto final da miscigena��o...
Uma outra forma de se trabalhar com os past�is � se utilizando de seus pigmentos (filters) em p�. Esta t�cnica se presta mais ao pastel seco, pois o seu pigmento � facilmente aglutinado com �gua. Providencie um cotonete limpo e umede�a-o em �gua:
Cotonete e �gua...
Remova o excesso da �gua e uniformize a cabe�a do cotonete girando-o entre os dedos. Com isto, os fiapos se prendem � massa da cabe�a do cotonete. � muito importante o cotonete estar apenas �mido e n�o encharcado...
Espremendo e alisando o cotonete...
A seguir, colha uma pequena quantidade do pigmento desejado, simplesmente encostando o cotonete umedecido ao pigmento
dry-filter...
Com muito cuidado e m�o leve, "risque" a regi�o a ser caracterizada com o pastel, da forma desejada. No caso do exemplo fotografado, quis caracterizar as laterais do casco do staghound com marcas de sujeira lavada pela suja, com um toque de ferrugem: Trabalho no sentido vertical, simulando o escorrer da �gua; Veja as fotos:
Preparando para pigmentar oStaghound ...
Mais uma vez, n�o se preocupe com o excesso de pigmento e, neste caso em particular (pastel seco) com o "vivo" das cores. Quando a caracteriza��o secar, a cor fica muito mais esmaecida...
Excesso de pigmento...
Espane a pigmenta��o, como na t�cnica anterior: pincel seco e movimentos no sentido desejado (neste caso, verticais...). Repare no casco e na por��o inferiro da caixa porta-trecos o efeito final obtido
Ap�s a miscigena��o...
Voce pode fazer in�meras varia��es com este tema, desde o desgaste de uma camuflagem ap�s o inverno, como poeira e lama.... Crie, ouse, experimente !!!!!
Staghound - aspecto final de filters...
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Antigo 22/08/2008, 18:46   #14 (permalink)
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Detalhe important�ssimo: ap�s a caracteriza��o a pastel, o kit deve ser manuseado com extremo cuidado, pois estes filters saem com a simples press�o digital. Ou voce d� uma selada fina com verniz fosco ou manuseia o kit com m�os bem posicionadas, mesmo, para n�o perder todo o trabalho. No meu caso, dei uma leve camada de verniz fosco. N�o mata ningu�m... Seca esta etapa (seja o pastel ou o verniz..), podemos partir finalmente para a misteriosa EPA, que � a t�cnica do Empoeiramento Progressivo por Aer�grafo....
EPA - Empoeiramento Progressivo por Aer�grafo
Como o pr�prio nome diz, vamos empoeirar progressivamente nosso modelo, dando um aspecto beeeeem rodado ao mesmo. � claro que esta t�cnica se aplica apenas em Teatros de Opera��es Secos, como o Deserto, ou mesmo florestas e ilhas em esta��o seca. N�o use esta t�cnica no Inverno Russo ou nas Ardennas, por motivos �bvios. Nesses casos, voc� pode aplicar a varia��o da EPA que � a famosa DPTCID (Degrada��o Progressiva da Tinta da Camuflagem de Inverno no Deg�lo) ...
ehehehehehehehe
Mas voltando ao assunto da poeira, esta � uma das �ltimas caracteriza��es de nosso modelo, pois convenhamos, a poeira cobre quase tudo que o kit possa apresentar. Esta t�cnica n�o deve ser exagerada, pois do contr�rio, todas as outras "m�scaras" ser�o cobertas por ela. O termo Progressiva vem de uma caracter�stica da terra e da poeira de se sobreporem e de apresentarem um tom mais escuro conforme isto ocorre...
Eu gosto de usar estas tres cores para a EPA: a Buff ( creme-claro), a Flat-earth (marrom-claro) e a Red Brown (marrom-escuro), todas acr�licas, todas da Tamiya.
O leite da Deusa-M�e: tintas Tamiya...
A t�cnica se baseia na progressividade da cobertura da poeiram, principalmente a gerada pelo deslocamento do ve�culo. Use nos para-lamas, para-choque s por��es posteriores e inferiores do chassis do seu carro. para ilustrar a t�cnica, vou mostrar um diagrama e fotos da execu��o da EPA em um para-lamas dianteiro do Staghound. Carregue o seu aer�grafo com uma quantidade bem dilu�da de Buff. Este pigemnto mais claro representa a poeira mais fina e mais seca, que cobre uma por��o mais almpla do seu ve�culo...Deposi de aplicar a Buff, aplique em uma �rea 50 % menor a Flat-Earth e, finalmente, em uma �rea 50% menor da naterior, a Red-Brown...Veja o esquema abaixo:
Caracteriza��o progressiva por poeira....
Imagine que a Buff � a poeira da terra (Flat-earth) que ainda esta �mida ou grossa, na red-brown. Se o seu ve�culo estiver em um ambiente mais barrento, � claro que as propor��es mudam em percentagem, mas etse degrad�e de cores � muito interessante de ser mantido. Como j� citei, em um ve�culo com camuflagem de neve, voce pode usar uma varia��o desta t�cnica com as cores bases da pintura e com barro, dando um aspecto de lavado-sujo ao seu kit. Observe, agora, as fotos das etapas da EPA: Uso do Buff de maneira bem sutil nas por��es inferiores do carro de combate. Repare no para-lamas dianteiro, como no desenho acima:
Staghound com Buff...
Agora, a aplica��o da segunda camada, mais escura um pouco: a Flat-Earth, tamb�m bastante dilu�da...
Staghound com Buff + Flat-Earth
E, finalmente, o uso da Red-Brown, para simular a terra mais grossa e �mida...
Staghound com Buff + Flat-Earth + Red-Brown
Como voce est� acompanhando a saga deste simp�tico carro blindado desde o primeiro artigo, deve ter notado que as t�cnicas de weathering s�o somat�rias, como camadas, que v�o "detonando" o nosso kit e transformando um carrinho de brinquedo em uma r�plica do natural, simulando todos os detalhes e sutilesas de um objeto tridimensional aos nossos olhos e sentidos. O ideal � voce ir se aprofundando nas caracteriza��es, de maneira progressiva, que seus modelos ter�o um "ganho" de realidade e verossimilan�a definitivos (eitcha !!!)
Staghound com Buff + Flat-Earth - vis�o traseira...
Agora, finalmente, nosso kit vai se submeter ao selamento final, com mais uma camada de verniz fosco:
Staghound na C�mara de Pintura Phillips-Panzerserra
Reparem que o verniz, ap�s a sua aplica��o, mesmo sendo fosco, apresenta um aspecto brilhante que, conforme o kit vai secando, vai adquirirndo um aspecto fosco muito bonito e natural, sem pigmenta��o esbranqui�ada. Deixe secar o modelo por pelo menos umas quatro horas, antes da etapa final....
Verniz f�sco ainda �mido...aspecto brilhante...
Metalizando com grafite:
A etapa a seguir � a �ltima e tem como caracter�stica o N�O-SELAMENTO COM NENHUM TIPO DE VERNIZ. Isto � muito importante, pois o grafite perde suas caracter�sticas �pticas met�licas quando envernizado. Mas n�o se preocupe que o grafite n�o sai facilmente do seu modelo, ainda mais ele estando fosco....
O objetivo desta etapa � simular o metal sem pintura, mas com um certo "polimento" pelo uso e pela constante atric��o. deve ser executado em �ngulos estrat�gicos do ve�culo, em al�as e pegas, em escotilhas, em links de lagartas, etc...Raspe um l�pis 6B ou compre um frasco de grafite em p� vendidos nas casas de ferragens...Deposite um pouco do p� em uma folha de papel...
Grafite em p�...
Com a ponta do dedo, colete uma pequena por��o do p� de grafite para a sua aplica��o. O dedo � a melhor ferramenta, pode acreditar...
Se o espa�o for pequeno, use um peda�o de borracha de apagar l�pis embebida em grafite e, com uma pin�a, use a borracha como "dedo"...
A melhor ferramenta do mundo...
Esfregue com firmeza o dedo no local desejado. O grafite adere � superficie fosca do modelo, pigmentando-a com uma tonalidade met�lica inigual�vel....
Esfregando o grafite....
Staghound metalizado...
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Antigo 22/08/2008, 18:47   #15 (permalink)
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Observe o resultado da t�cnica. voce pode refinar este polimento com um pequeno peda�o de tecido de algod�o... O excesso que caiu da "esfrega��o" remova assoprando ou com o aer�grafo sem tinta...Eis o aspecto final. Como disse, n�o sele o modelo, ap�s esta fase....Destr�i o aspecto met�lico da caracteriza��o...
Aspecto final....Nojento !!!
E com isto, o nosso modelo est� pronto. pelo menos, para os objetivos propostos para estes tres artigos...AQgora, vou montar e pintar uma figura para ele e montar e caracterizar algumas mochilas, bed-rolls e redes de camuflagens, al�m de uns trecos que os nossos bravos ve�culos militares sempre carregam em seus lombos...Ops...detalhe: os espelhos foram montados com l�mina de alum�nio cortados com vazadores e colados com cola-branca....
Staghound Mark III, cores da 7� Brigada Blindada - Normandia, 1944
Considera��es Finais:
O modelismo, gostaria de re-afirmar, � uma forma muito construtiva de hobby. Construtiva n�o s� porque constru�mos ve�culos ou coisas, mas porque constru�mos nossas habilidades e desenvolvemos nossas aptid�es. As t�cnicas aqui apresentadas n�o s�o minhas ou de algu�m em particular, mas o resultado de anos de experimenta��es, perguntas, tentativas, erros, acertos epalpites. Mas o gostoso � partilhar estas t�cnicas, ver colegas melhorando, desenvolvendo e criando novas e melhores t�cnicas, para que o nosso hobby continue crescendo forte como os objetos que imitamos....
Convido a cada um de voces, leitores destes artigos, a sempre divulgar os seus resultados e experi�ncias. Pois partilhando, todos aprendemos....
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Os Seguintes 2 Usu�rios Agradeceram Irineu Aberobaldo por este Post:
buggyman (16/01/2010), JulioSerpa (16/01/2010)
Antigo 20/04/2009, 22:51   #16 (permalink)
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parabens fascinante, �timo trabalho e tutorial


cineas

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caracteriza��o, militares, pintura, ve�culos

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