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Antigo 22/08/2008, 18:44   #12 (permalink)
Irineu Aberobaldo
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Continua��o:
No artigo anterior, o nosso valente Staghound apresentava-se com toda a sua decora��o pronta, com a pintura Luz&Sombra terminada e com os banhos de wash-preto e wash-�xido, al�m de algumas camadas de aguadas em seus costados. Voc�s tiveram uma revis�o de como se colocar decais sem o silvering e terminamos a Via Sacra com o modelo envernizado com Acrilex F�sco .


A pr�xima etapa, agora, � o destaque final do nosso modelo, com o uso do dry-brush.

Dry-Brush:
Antigamente, o dry-brush era considerado o mais importante dos efeitos de weathering. Hoje, ele divide esta primazia com muitas outras t�cnicas, mas ele n�o perdeu sua, digamos, majestade...
O dry-brush (pincel-seco), como o pr�prio nome diz, � uma t�cnica fac�lima que consiste em aplicarmos uma camada de tinta bem t�nue, com um pincel quase seco de tinta, nas arestas e relevos mais agudos do nosso modelo. O dry-brush d� o toque final ao jogo de ilus�o de �ptica de nossos kits, que se inicia (em profundidade...) pelo wash-preto (depress�es...) passa pela Luz&Sombra, culminando nos �pices do dry-brush. Com isto, nossos olhos s�o convidados a passear por diversos n�veis de "altitudes" dos detalhes do modelo em escala.
O dry-brush pode ser executado ou com o uso de uma tinta prata ou um tom bem mais claro da cor-base empregada. Por exemplo, se voce pintar um ve�culo alem�o com tres tons de cores em sua camuflagem, voce pode empregar tons clar�ssimos destes tons nas suas arestas. Ou simplesmente aplicar um pincel-seco com alum�nio (evite alum�nios muito "cromadosd", pois a sensa��o � muito falsa...opte pelos alum�nios mais acinzentados...). No nosso caso, optei pelo uso do alum�nio-cinza, em esmalte sint�tico. A melhor forma de se fazer o dry-brush � usar um pincel chato, velho, umedece-lo com um pouco de tinta e remover o excesso desta tinta com um papel absorvente, deixando apenas um pouqu�ssimo de pigmento nas cerdas do pincel para a aplica��o da t�cnica. Gosto de aplicar p dry-brush com o modelo fosco, pois facilita o "agarre" da tinta...
Material para o dry-bruh: pincel chato e velho, tinta esmalte alum�nio e papel para remover excessos

No caso particular do nosso modelo, o efeito do dry-brush fica muito destacado, pois o Staghound Mk III apresenta muitos rebites em sua torreta, o que � um excelente "campo" para o destaque da t�cnica. Isto sem contar com o aspecto extremamente angulado do casco e novamente, da torreta. Vamos aplicando ao pigmento com movimentos de "espanar" sobre os �ngulos e arestas, pintando apenas os �pices de nossos detalhes:
Aplicando o dry-brush nos �ngulos da torreta
Nunca use o pincel enxarcado, pois voc� "pintaria" a cor-base....O ideal � fazer o pigmento aderir apenas nas protuber�ncias das pe�as tratadas...
Quinas e �ngulos destacados pelo dry-brush
Modelo finalizado, at� a t�cnica descrita...
Notem a sensa��o de volume que o dry-brush confere ao modelo. Embora seja uma das t�cnicas mais antigas, como j� foi citado, ela confere uma "realidade" � maquete muito convincente...N�o se preocupe com o aspecto um pouco "arregalado" do seu kit com o t�rmino da aplica��o do dry-brush. O Chipping, que � a pr�xima etapa, vai disfar�ar e envelhecer bastante o seu modelo.

Chipping:
Esta t�cnica est� sendo muito utilizada hoje em dia, para conferir aos modelos em escala, uma sensa��o de tridimensionalidade e de desgaste realmente iincompar�veis. Como j� foi citado em outro artigo, esta t�cnica consiste em promover a impress�o visual de "lascamento" da pintura, principalmente nos seus �ngulos e em pe�as de uso intenso. O ideal � que o chipping venha depois do dry-brush e antes do EPA. Como esta t�cnica j� foi anteriormente detalhada, n�o vou me ater a explic�-la novamente, mas apenas oferecer imagens sequenciais da caracteriza��o:
Modelo e material para o chipping. Camada inicial: chipping preto
O chipping pode seguir as mesmas etapas do wash, ou seja, uma camada preta e uma camada �xido. Estes dois pigmentos simulam o lascamento da tinta, com o aparecimento das camadas inferiores da chapa, ou seja, o primmer-zarc�o ou mesmo o metal oxidado das chapas.
Aplicando o chipping nas �reas escolhidas ( n�o exagere...)
Um efeito discreto � infinitamente prefer�vel ao exagero.... N�o abuse da t�cnica. Como voc� deve ter notado, os efeitos v�o se somando de forma sutil e progressiva. N�o "carregue" demais o seu modelo...
Preparando o segundo chipping: �xido
As propor��es do wash tamb�m podem ser mantidas no chipping, com uma maior predomin�ncia do preto sobre o �xido....Como foi descrito no artigo sobre o chipping, voc� pode somar diversas t�cnicas para obter seu resultado final: detalhamento � pincel, esponjamento, t�cnica salina, pasta de dentes, o diabo !!!!
Chipping preto e �xido aplicados - vis�o lateral
Chipping preto e �xido aplicados - vis�o traseira
Seca a tinta do lascamento, vamos finalmente partir para os Past�is e o EPA...

Past�is:
Os past�is s�o como pigmentos com aglutinantes, que s�o encontrados em duas apresenta��es: os secos e os oleosos, dependendo do seu aglutinante. Voc� pode lan�ar m�o dos dois tipos. Eles tem em comum a forma de bast�es e podemos utiliz�-lo como um l�ris ou raspando-os, para obtermos os seus pigmentos em p�. O melhor tipo para a raspagem � o seco e o melhor tipo para uso como "l�pis" � o oleoso. Mas seja qual for a forma escolhida, n�o se esque�a de guardar os seus restos para uso, pois s�o materiais de mil e uma utuilidades. O aspecto do pastel � sempre o de uma cor difusa, agrad�vel aos olhos em seus efeitos sutis de luz e cor. O grande problema dos past�is � que eles n�o apresentam fixa��o ou estabilidade, devendo ser, obrigatoriamente selados com verniz para sua prote��o e perenidade. Mas vamos ao seu uso...No nosso caso, vou usar pasteis secos e oleosos para uma caracteriza��o de ferrugem escorrida. Podem ser usados como poeira, ferrugem, manchas de fuma�a e de �leo, enfim, depende da cor e da quantidade do pigmento...Na foto abaixo, est�o exemplificados os dois tipos de past�is encontrados no mercado. O oleoso � sempre bem mais barato e f�cil de ser achado, enquanto os secos s�o mais caros e raros. Procure comprar cores mais afins ao tipo de detalhamento que voc� deseja. No meu caso particular, comprei cores terrosas e �xidas, para o weathering de ve�culos militares.
Tipos de past�is...
Quando for afinar os bast�es, guarde as raspas em potinhos ou containers. Eles sempre ser�o �teis. Minha sugest�o s�o estes containers de p�lulas, que voc� compra (ou ganha...) em Farm�cias de Manipula��o.Na foto abaixo, estou afinando um bast�o de pastel oleoso e guardando as aparas para usar mais tarde, com cotonete, pincel ou mesmo o famosos dedo....
Afilando um bast�o de pastel-oil
Agora, o mesmo procedimento com o bast�o de pastel seco. Guarde os pigmentos ( e neste caso, os Gringos chamam o p� de pastel seco de spirit ou filters....Charmoso, n� ???) por cores e em containers fechados....
Raspando um dry-pastel...filter !!!
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"Lo dif�cil no es tanto saber aprovechar la oportunidad, sino saber c�al es la oportunidad"