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Amigos,
A esta altura, j� montada a cabine de pintura, eu acho que se mostra prop�cio um t�pico pr�prio acerca de t�cnicas para caracteriza��o de ve�culos militares. Digo isso porque de nada adianta montarmos cuidadosamente o modelo, perder depois algum bom tempo pintando e "polindo" as viaturas, porque as mesmas, no meu modesto modo de enxergar as coisas, n�o ficam assim bonitas (digamos assim, pr� ser polido, hehe) com cara de zero quil�metro, com fei��o de cherokee de shopping..... Em raz�o disso, segue o artigo (denso e detalhado, mas ilustrado) e confeccionado por um dos melhores modelistas do Brasil, ao meu ver: o nosso amigo Panzer Serra. Ei-lo, sem mais delongas: Pintura e Weathering de Ve�culos Militares Uma revis�o de diversas t�cnicas 1� parte - t�cnicas e ferramentas - autor:Marcos Serra (Panzerserra) Introdu��o:A Militaria � uma das "fac��es" do Plastimodelismo que mais tem evolu�do nos �ltimos anos. O Modelista que monta ve�culos militares terrestres, normalmente opta por uma constru��o S� membros tem acesso aos links:. Como uma das caracter�sticas de um Ve�culo Militar Terrestre � o seu desgaste e como a Internet popularizou e democratizou o acesso de todos aos bancos de fotografia de �poca, as op��es de caracteriza��o s�o quase infinitas. Pois um dos grandes atrativos da assim chamada Militaria � justamente isto: N�o existem dois tanques (ou caminh�es, ou carros blindados....) exatamente iguais, no mundo. Os respons�veis por esta incr�vel diversifica��o s�o as tripula��es destes carros, que tinham um forte relacionamento com seus ve�culos, adaptando-os as suas pr�prias necessidades. E justamente a busca da reprodu��o desta diversidade � que fez a Militaria progredir tanto. Este trabalho busca demonstrar algumas das t�cnicas que o Modelista pode lan�ar m�o para caracterizar o seu modelo, distanciando-se do estere�tipo de Montador de pe�as, aproximando-se mais da Arte. O kit: Como demosntrativo deste artigo, escolhi um projeto que estou transformando a partir de um kit de resina. O modelo ser� a reprodu��o de um Carro de Combate Staghound Mk III, utilizado pelos Ingleses e Canadenses nos est�gios finais da Segunda Guerra Mundial. Este ve�culo era uma adapta��o da torreta do tanque ingl�s Crusader no casco do carro Staghound americano. Um ganho interessante de poder de fogo, pois o Carro evoluiu de um canh�o de 37mm para um de 75mm. Staghound Mk III, com canh�o de 75mm Staghound Mk III - profile Meu projeto seguir� o mesmo caminho construtivo do original. O casco � da Panzer Resin Models. A torreta � da Italeri e o canh�o, da Tamiya. Optei por usar este projeto como "manequim" deste artigo por ser o kit uma verdadeira combina��o de materiais: o casco � em resina de poliester, as rodas e demais detalhes menores, s�o em resina de poliuretano. A torreta e o canh�o, assim como alguns detalhes, s�o de pl�stico estireno injetados. Complementando tudo isto, existe muito scratch com plasticard e metal. Como voces podem observar, o problema "de origem de subst�ncia" n�o � um empecilho na hora de se pintar ou caracterizar um ve�culo. Montagem e scratch: Ap�s receber o kit b�sico da PRM (Staghound Mk I), promovi algumas modifica��es no mesmo, para adequ�-lo a vers�o escolhida. Reparem na torreta Italeri, do Crusader, que teve seu canh�o de 6 libras original substitu�do pelo 75mm do Churchill, da Tamiya. Uma verdadeira colcha de retalhos.... Staghound Mk III - pe�as e adapta��es construtivas O kit apresenta um casco maci�o de resina de poliester, em que foram acrescentados bagageiros laterais assim�tricos feitos em plasticard, sobre os bagageiros originais em resina de poliuretano, org�nicos ao kit. Alguns detalhes foram acrescentados, como refor�os estruturais com sprue estirado e feixes feitos com fios de cobre bem finos:Scratch no casco - detalhes e materiais... Na proa do Staghound, foi removida a metralhadora do casco (este modelo n�o a usava, para uma maior quantidade de muni��o de 75mm) e acrescentadas blindagens executadas com discos de plasticard. Tamb�m foram feitas as arma��es dos espelhos retrovisores (alfinete soldado) e alguns detalhes obtidos de minha caixa de sucatas. Repare nos far�is (org�nicos do kit) e em suas arma��es, executadas com fio de cobre fino:Scratch na proa do Staghound O kit em vis�o lateral, mostrando a prote��o do radiador feita em folha de alum�nio (lata de refrigerante) e demais detalhes construtivos. Os jerry-cans s�o de minha caixa de sucatas.Bagageiro lateral e prote��o do radiador Sobre os jerry-cans, aqui vai uma dica do artigo: Eu tinha dos jerry-cans antigos, com suas tiras de amarra��o fundidas em pl�stico, de aspecto n�o muito convincente para os padr�es de hoje em dia. Como melhorar isto?Simples !!!! Acrescente uma tira feita de fita crepe (colada com cianoacrilato) logo abaixo da fivela "fundida" em pl�stico de sua pe�a. Este simples detalhe d� volume e caracteriza��o a esta pe�a, simulando, com custo zero, um photo-etched normalmente dispendioso e raro. N�o esque�a de deixar a por��o final da tira solta, como uma lingueta. Veja como fica: Fita crepe abaixo da fivela "fundida" e injetada... Ap�s a pintura-base, a lingueta da al�a fica at� que convincente...� o que eu chamo de "pequeno-grande detalhe..."Aspecto das linguetas das tiras de amarra��o... Continuando o detalhamento, vamos melhorar os escapamentos do kit, acrescentando pequenos tubos de alum�nio (casas de materiais de Bijouteria...uma verdadeira mina para modelistas...) em suas extremidades. Esta tarefa � muito facilitada pela maciez da resina de poliuretano, de que s�o feitos. Na colagem de materiais de diferentes caracter�sticas, use cianoacrilato ou ep�xi.Tubinhos de bijouteria - escapamentos Como o kit � uma colagem de diversos materiais, eu, preferencialmente, gosto de imprimar o modelo antes da pintura. Esta provid�ncia iguala a cor dos diferentes materias (o que sempre � bom...) e aumenta a ader�ncia da tinta, principalmente em materiais mais dif�ceis de serem pintados, como os metais, por exemplo....No caso deste kit, usei o primmer bi-componente de poliuretano, mas pode ser qualquer primmer de boa qualidade....Staghound com primmer poliuretano Como voces podem observar na foto acima, a cor cinza-clara do primmer facilita a aplica��o de qualquer cor, al�m de evidenciar poss�veis defeitos de montagem e de acabamento. Pintura - algumas considera��es... Meu primeiro pensamento sobre a pintura deste ve�culo seria a camuflagem tipo Mickey Mouse exibida no profile que encabe�a este artigo, mas como o objetivo deste artigo � demonstrar diversas t�cnicas, a cor muito escura n�o ficaria muito evidente nestas fotos, ainda mais com a resolu��o que devemos usar neste espa�o. Portanto, optei em fazer uma pintura mais simples, lisa, no padr�o Normandia 1944, com o Olive-drab como base...Mas isto n�o deixa de ser um desafio, pois o OD (olive-drab) � famoso por ser de dif�cil caracteriza��o... Primeira camada de tinta-base. Utilizei duco automotivo, obtido em casas de tintas pelo m�todo de amostragem por computador. Reparem que os pneus e os escapamentos n�o receberam tinta, pois ser�o pintados de outras cores... Staghound - Cor-base - Olive-drab Um dry-run do conjunto casco-torreta, para uma visualiza��o de como ficar� o modelo: |
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"Lo dif�cil no es tanto saber aprovechar la oportunidad, sino saber c�al es la oportunidad"
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Se voce parasse nesta etapa, o resultado seria um kit com a pintura "plana", sem destaque, com aspecto de brinquedo. Mesmo sendo um objeto tridimensional, o kit n�o apresenta volume aos nossos olhos. A nossa vis�o sofre do chamado efeito-escala, em que os detalhes, por serem pequenos, n�o se destacam. Nesta hora, vamos lan�ar m�o da ilus�o de �tica, aumentando artificialmente a sensa��o de profundidade e tridimensionalidade do modelo. Esta t�cnica � antiga, sendo empregada pelos Mestres da Pintura com o nome de Efeito de Luz e Sombra. Em resumo, esta t�cnica consiste em aplicarmos um tom mais escuro nas regi�es c�ncavas ou profundas de uma pintura e mais luz e claridade nas por��es mais proeminentes ou convexas. Se isto funciona em uma tela, que � plana e bi-dimensional, imagine o efeito em uma maquete. Portanto, devemos preparar dois tons diferentes da nossa cor-base, que � o Olive-drab: Um tom mais escuro, "fechado", que obtemos acrescentando preto ao olive-drab (algumas gotas, apenas...) e um tom mais claro e mais vivo.
Dica: N�o utilize o branco para clarear o Olive-drab. N�o se esque�a que o verde � obtido de uma mistura entre o amarelo e o preto. Se voce acrescentar branco, o verde fica acinzentado. Use a sua cor prim�ria clara para um tom mais claro. Neste caso, o amarelo-claro ir� clarear o OD, sem alterar a tonalidade da cor base. Outro dos assim chamados "pequenos-grandes detalhes...". Os tons mais escuros chamaremos de "deep-color". Voc� aplica o deep-color, com aer�grafo, nas reentr�ncias, bases de volumes, como al�as, rebites, escotilhas, jun��es entre pe�as grandes e etc. veja as fotos abaixo: T�cnica da Sombra e Luz - Deep color Esta pigmenta��o "diz", para nosso c�rebro que ali existe ou um volume que provoca sombra ou uma fenda profunda em que a luz tem dificuldade de penetrar. Todas estas informa��es s�o traduzidas, em nossa mente, como sendo VOLUME. � a �ptica compensando a escala...Deep-color no deck do Staghound Deep-color - proa do Staghound Observe que este trabalho deve ser pontual. N�o exagere, pois do contr�rio, voce ter� apenas um kit escuro. Repare, na foto abaixo, que os rebites recebem jatos de pigmento individuais, como tiros de pigmento. N�o entre no full-automatic ou rajadas. Seja um sniper !!!Deep-color - torreta do Staghound Al�m de proporcionar uma sensa��o de tridimensionalidade, a deep-color come�a a matizar a cor-base, apresentando � vis�o varia��es de cores que tamb�m s�o traduzidas como desgaste da cor. Como ocorre com qualquer ve�culo militar em uso intenso. Nada mais artificial do que se montar um Carro de Combate como se fosse em um Sal�o do Autom�vel. So falta a presen�a das modelos curvil�neas apresentando o ve�culo... Observe as fotos abaixo:Deep-color - geral. Apenas com esta medida, seu kit j� apresenta um aspecto bem melhor. Aspecto este que ser� real�ado com o uso da pr�xima t�cnica, em contraste: a luz !!!Agora, trabalharemos ao contr�rio do que v�nhamos fazendo. Vamos dar um tratamento diferenciado �s por��es planas, convexas e proeminentes do kit. Usaremos o tom mais claro da cor-base, que chamaremos de high-light, ou seja, um tom acima e mais claro da cor-base do ve�culo. Voce vai aplicar, com aer�grafo, spots ou jatos de tinta do tom mais claro nas �reas citadas, criando um belo efeito de contraste com a deep-color.Veja os exemplos abaixo: T�cnica da Sombra e Luz - High Light O casco apresenta diversas op��es de detalhamento por sombra-luz. A sensa��o final � o de diversas matizes e de tridimensionalidade:Casco - High Light Esta etapa cria aos nossos olhos uma sensa��o quase concreta de volume, destacando os contornos do ve�culo de forma bastante real, compensando o efeito escala. Outra sensa��o que tamb�m � transmitida pela t�cnica � a do uso, com o escuro parecendo tons mais sujos e manipulados. O efeito � realmente convincente. Casco - detalhes do High Light Cuidado com a torreta. Por ser menor, o uso da high-light deve ser proporcional. Uma �rea interessante � a convexidade da tampa do porta-trecos posterior da torreta:Torreta - High Light Casco em geral - High Light
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Detalhando os detalhes...
Enquanto o casco e a torreta secam suas camadas de pinturas, voce pode ir cuidando dos outros �tens, como as rodas e os escapamentos. O sistema de rodagem j� teve seus cubos pintados. Hora de se pintar os pneus. Use tinta cinza-escuro, pois um pneu preto � muito anti-natural. N�o complique nesta etapa: use pincel. � mais simples e os efeitos s�o mais do que satisfat�rios. Um pincel chato, de cerdas macias e uma tinta discretamente dilu�da far�o todo o trabalho. Mais uma vez, a capilaridade � a grande aliada, pois ao encostar uma pequena por��o da cerda do pincel no aro do cubo, a fluidez da tinta faz o resto... Pintando pneu com pincel e tinta fluida... Rodas prontas. Com as rodas pintadas, s� falta o escapamento para o detalhamento. e falando em detalhamento, repare nas fotos de �poca, como os escapamentos eram judiados, nos ve�culos reais. Nada de superf�cies lisas ou bem acabadas. estas pe�as recebem um calor brutal, que normalmente resulta na perda de sua camada de tinta e, consequentemente, de sua prote��o. A oxida��o � uma constante destas pe�as, al�m dos amassados e danos de combate.N�o estrague seu kit pintando o escapamento de seu ve�culo pura e simplesmente de marrom. Proporcione uma textura oxidada � pe�a, al�m de alguns amassados e danos de combate. Neste exemplo, vamos simular textura rugosa e amassados. Os amassados, voce reproduz com limas e brocas, alterando a forma do escapamento. A textura de uma oxida��o violenta voc� consegue agregando � superf�cie do escapamento uma subst�ncia extremamente fina, parecida com areia, que � o P� de Acr�lico de Dentistas. J� tinha usado esta t�cnica com cola branca, mas os resultados ficam ainda melhores se voc� utilizar cola l�quida. Passe, com pincel, cola l�quida nos locais que voc� pretende simular uma oxida��o pesada. Veja as fotos: Cola l�quida e escapamento N�o se esque�a que a presen�a da cola � que vai permitir a aglutina��o do p� de acr�lico ao pl�stico. Portanto, s� deposite cola onde voc� for querer uma superf�cie realmente rugosa e corro�da...No nosso exemplo, o silencioso e o escapamento recebem cola. A abra�adeira e o coletor de escapamento, n�o...Repare o "amassado" feito com lixa, na foto acima: Nesta etapa voc� tem que agir r�pido: ap�s colocar a cola (n�o exagere...a forma��o de gotas destr�i o detalhamento...), voc� tem que mergulhar a pe�a no p�. A cola seca muito r�pido...Cola l�quida e escapamento - detalhes Agora, mergulhe a pe�a no p�...Preparando para mergulhar !!!! Dive !!! Dive !!! Dive !!! Remova o excesso "assoprando" a pe�a e observe os resultados. Deixe secar bem e, depois, � s� pintar... O ideal � se usar uma cor vermelho-�xido, como base. Depois, o escapamento sofrer� os detalhamentos de pintura do resto do modelo...Escapamento com gr�nulos agregados Escapamento. Pintura-base com vermelho-�xido Decais - prepara��o:A aplica��o dos decais em um modelo � quase que um coroamento de nosso trabalho. Antigamente, esta era a �ltima etapa pelo qual passava o kit, em sua montagem, mas hoje, a instala��o dos decais � considerada uma etapa intermedi�ria. O decal consiste em um filme que se adere na superf�cie do kit por meio de um adesivo sol�vel em �gua. Quanto mais justaposta for esta uni�o, mais o decal parecer� uma pintura, que � o que o modelista busca representar. Um dos maiores inimigos dos decais (e consequentemente do bom acabamento de um kit...) � um acidente chamado Silvering. Em uma tradu��o livre, seria o "prateamento" dos decais....Mas o que vem a ser isto ??? O que diabos, � "pratear" um decal??? Quando o decal se deposita em uma superf�cie, ele pode "reter" uam quantidade de micro-bolhas de ar. Ainda mais se a superf�cie for fosca ou irregular. A presen�a destas micro-bolhas promove uma refra��o dos raios luminosos, incidindo sobre nossos olhos como uma imagem borrada, astigm�tica, que "embranquece" ou "prateia" a imagem recebida pelo nosso c�rebro. Isto � o famigerado Silvering. A melhor forma de se combater este defeito � cpnseguirmos uma superf�cie a mais lisa e polida poss�vel para receber o decal. A superf�cie pode at� ser irregular, mas deve ser lisa !!! Como a maioria das tintas de modelismo s�o foscas, se voc� depositar um decal diretamente sobre a tinta fosca, obrigatoriamente acontecer� o silvering. Temos, portanto, duas op��es: ou pintamos nossos kits com tintas brilhantes (como as Acrilex Acr�licas Brilhantes, nacionais...) e depois fosqueamos o modelo ou aplicamos algumas camadas de Verniz Acr�lico Brilhante (ou qualquer outra subst�ncia que torne a superf�cie do modelo lisa, como as ceras Future americanas ou Brilho-F�cil nacional...) antes de aplicarmos o decal. Mas uma coisa � imprescind�vel: o local a ser aplicada a decal deve ser o MAIS LISO POSS�VEL !!!! No nosso caso, como eu me utilizei de tinta duco fosca como cor base, mais tintas esmalte para a t�cnica de luz e sombra (foscas), apliquei duas camadas de Verniz Acr�lico Brilhante, da Acrilex. N�o exagere na concentra��o do verniz, pois ir� se formar uma pelicula viscosa que poder� tirar o detalhamento da superf�cie de seu kit. � prefer�vel a aplica��o de mais camadas finas do que de apenas uma espessa... Aplique em todas as pe�as do seu kit, pois a superf�cie lisa � um pr�-requisito n�o s� para as decais, mas para a t�cnica do Wash que se seguir� a esta etapa. Modelo com duas camadas de Verniz Acr�lico Brilhante. Repare o aspecto "molhado".... Verniz Acr�lico Brilhante - lado esquerdo Verniz Acr�lico Brilhante - lado direito e torreta
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Nesta fase, eu j� instalei as rodas no Staghound, por uma quest�o de op��o pessoal. Voce poderia instal�-las mais tardiamente ou no final da montagem...As rodas foram refor�adas com pinos feitos de fios de cobre e coladas com cianoacrilato, para promever sua estabiliza��o e refor�adas com ep�xi r�pido (Araldite Hobby 10 minutos). Espere o verniz estar totalmente seco para a pr�xima etapa...
Kit em suas pr�prias patas.... dry-run de torreta Kit completamente envernizado e seco. Repare no aspecto molhado... Decais - aplica��o:A aplica��o dos decais pode parecer uma "ci�ncia oculta", um Mist�rio s� dominado pelos Iniciados, mas nada mais � que uma sequ�ncia l�gica destas etapas: 1- a superf�cie deve estar lisa, brilhante e secaVamos discutir as etapas, cuidadosa e logicamente. Ao entendermos os processos que envolvem este "Mist�rio", este mist�rio n�o mais existir�.... 1- A superf�cie deve estar lisa, brilhante e seca: Foi o que foi discutido acima.Ao trabalhar com tinta fosca, torne o acabamento da superf�cie liso....S� isso...Verniz, Future ou Brilho-F�cil d�o conta desta tarefa... 2- O decal deve ser aplicado com paci�ncia e cuidado:Nunca trabalhe sob press�o ou com pressa, nesta fase....N�o se esque�a que � esta etapa que vai dar identidade ao seu modelo, na maioria das vezes. � aqui que voc� vai coroar e concretizar a sua pesquisa hist�rica... Trabalhe com m�todo, usando materiais limpos e organizados. Pin�as, tesouras, �gua limpa e cotonetes s�o essenciais. Alguns colegas recomendam a adi��o de uma a duas gotas de acetona na �gua que dilui a cola do decal. J� usei e gostei do resultado...O filme fica mais macio (mas tamb�m, mais fr�gil...) 3- O decal deve ser conformado � superf�cie: Aqui, existe um diferencial importante. Se a superf�cie for regular e lisa, voc� n�o precisa de nenhum outro produto. Aplique o decal, normalmente, removendo as bolhas de ar e o excesso de �gua com um cotonete ou um pincel macio e chato. Mas se a superf�cie do kit for irregular ou apresentar sulcos (como a torreta deste Staghound), o uso de um softer � praticamente OBRIGAT�RIO. O softer ou amolecedor de decais � um produto que amolece o filme transparente do decal, permitindo a sua conforma��o ao modelo. Existem muitas marcas no mercado, portanto pesquise com os colegas para saber a melhor. Eu uso a Micro-sol, como a ilustrada abaixo. O Softer da Gunze tamb�m � excelente. O Micro-set, da foto abaixo, � apenas um desengordurante, que pode ser substitu�do por vinagre de ma��. Ele n�o amolece o file, sendo o seu uso facultativo. A sequencia de aplica��o � a seguinte: aplique a decal no local desejado, situando a decal em seu lugar e removendo o excesso de �gua com um pincel macio ou cotonete...O softer de decais � aplicado com pincel, sobre a decal colocada na superf�cie do kit. Uma gota basta. Tenha certeza de que a decal esta na posi��o correta, pois a movimenta��o de um decal com o softer � extremamente arriscada, pois a decal fica muito fr�gil... Quando o softer age no decal, ele enruga bastante. N�o se assuste...o decal volta ao normal...Esta opera��o pode ser repetida. Ap�s uma ou duas horas, o decal volta a esticar e a se adaptar � superficie do modelo. Pegue um cotonete �mido com �gua e remova os restos de softer que porventura continuem a existir de sobre a decal e �reas adjacentes. Deixe secar muito bem... Verifique se o decal se adaptou � �rea. Como j� foi dito, voc� pode repetir todo o processo, at� que o decal se conforme perfeitamente. N�o se esque�a...V� com calma !!! DETALHE IMPORTANTE: Se voc� usou Future para "envernizar" o seu kit, N�O USE SOFTER !!!!! A Future reage com o softer, esbranqui�ando e alterando a decal. Se voc� usou a Future, continue a usar a Future como se fosse um softer para o seu decal (embora ela n�o amole�a o filme...). Se a superf�cie que voc� vai colocar a decal for muito irregular ou sulcada, d� prefer�ncia aos softers. 4- O decal deve ser selado ! Este � um detalhe important�ssimo e que muitos modelistas esquecem ou fazem de maneira errada. O decal � extremamente fr�gil e deve ser protegido, seja por uma camada de VERNIZ BRILHANTE ou uma camada de FUTURE. No caso de nosso modelo, ap�s a secagem dos decais por duas horas, aplicamos a camada de selamento, com verniz brilhante. N�o sele o decal diretamente com verniz fosco....Fa�a SEMPRE uma primeira camada de verniz brilhante ou Future e ai sim, se voc� quiser, sele com o verniz f�sco. O decal deve ser a mortadela de um sandu�che , onde o verniz ou a Future s�o os p�es. Observe o esquema abaixo: Mas n�o use o verniz f�sco agora, pois � necess�rio o kit estar completamente liso e brilhante para a boa execu��o da pr�xima etapa do weathering, que � o famoso WASH. Com isto, encerramos esta primeira parte do artigo. Na pr�xima parte, come�aremos com as t�cnicas de Wash e de EPA, finalizando com o uso de past�is e de outras t�cnicas. At� breve !!!! |
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![]() ![]() ![]() Pintura e Weathering de Ve�culos Militares Uma revis�o de diversas t�cnicas 2� parte - t�cnicas e ferramentas - autor:Marcos Serra (Panzerserra) Continua��o:No artigo anterior, o nosso simp�tico Staghound Mk III estava com sua pintura pronta e com os decais colocados em seus lugares, devidamente selados com verniz brilhante. Staghound Mk III decalcado e selado com verniz brilhante. Foi discutido o m�todo de camadas de selamento do decal, mas o VERNIZ F�SCO AINDA N�O FOI APLICADO, pois o kit PRECISA ESTAR BRILHANTE PARA RECEBER O WASH, como vamos explicar a seguir.Wash - algumas considera��es: No campo das caracteriza��es de um kit, o wash ( ou aguada..) vem se transformando no must dos �ltimos tempos, pois � uma t�cnica f�cil de ser executada e que d� um volume muito significativo ao modelo, acentuando ainda mais a sensa��o visual de profundidade das pinturas pela t�cnica da Luz & Sombra, como descrevemos na S� membros tem acesso aos links:. O wash pode ser interpretado de duas formas, como descreveremos a seguir: 1- Evidenciador de reentr�ncias - substitui com vantagens o pr�-shading 2- Caracterizador de pinturas - d� um aspecto de pintura escorrida, lavada, ao kit. Wash - como evidenciador de reentr�ncias Como o pr�prio nome diz, nesta t�cnica o interesse � conseguirmos aplicar mais sombras �s por��es profundas do modelo, evidenciando ainda mais a sensa��o de relevo do kit. O m�todo se baseia na dilui��o de um pigmento de tinta em um solvente n�o-agressivo a tinta-base ( e ao verniz ou Future...) anterior. Um bom exemplo de solvente n�o agressivo � a Aguarraz. Pode ser usado sobre o verniz acr�lico brilhante ou a Future, sem problemas. A aguarraz dissolve os seguintes pigmentos; tinta � �leo sobre tela, tinta esmalte sint�tica brilhante ou fosca e betume da Jud�ia. Se voc� pintou o seu kit com tinta Acrilex Acrilica Brilhante, pode usar o aguarraz ou mesmo a Tinta Guache, pois seu solvente � a �gua. Mas um solvente como o aguarraz apresenta resultados mais satisfat�rios. Para os que n�o suportam o cheiro da Aguarraz, j� usei tamb�m, o Solvente Inodoro da Acrilex com bons resultados. O aguarraz n�o dissolve tinta acr�lica. Se voc� desejar fazer o wash com tinta acr�lica como pigmento, use �gua ou �lcool como diluentes, mas o �lcool provoca um ligeiro "embranquecimento" na Future...Cuidado !!! No caso deste artigo, optei em usar como pigmento-base a tinta a �leo de telas, que s�o extremamente baratas, apresentam �timos pigmentos, demoram para secar (o que � uma vantagem, pois possibilitam reparos...) e fica extremamente "chique" voce dizer que caracterizou o seu modelo com "oils"...ehehehehehe. Para a t�cnica, voc� deve arranjar um recipiente de m�ltiplas cavidades, como embalagens de rem�dios, embalagens de ovos de codorna e etc. Isto facilita a manipula��o do pigmento e do solvente. Como o modelo � de uma cor que n�o seja o branco, separe dois pigmentos para o wash de reentr�ncia: o preto e o marrom. Como optei por oils (nooooossaa !), compre Preto e Sombra Queimada. O Amarelo de Napoli, que aparece nas fotos abaixo, � para o Wash como Caracterizador de Pinturas, que veremos mais adiante. Um pincel redondo,macio e de cerdas longas � fundamental. Material para o wash Deposite uma pequena por��o de cada cor ao lado dos containers com aguarraz da respectiva cor. tenha tamb�m um "estoque" de aguarraz limpo, ao lado, para remo��o de n�doas e limpeza do pincel. Na nossa distribui��o de Wash, o Preto representa 70 %, o Marrom 29,5 % e o Amarelo Napoli, 0,5 %. Vamos come�ar pelo preto. Com o pincel, pegue uma pequena quantidade do pigmento e dissolva no aguarraz, at� obter uma solu��o dilu�da da cor. esta etapa tamb�m pode ser executada com o Betume da Jud�ia (mas eu prefiro o preto...a cor � mais "fechada"....eu uso o Betume para simular escorridos de �leo e de combust�vel, no ve�culo...)Container de tintas e seus conte�dos.... Colete um pouco desta solu��o de diluente+pigmento com o pincel e encoste as cerdas do pincel na reentr�ncia que voc� deseja pigmentar. A lisura da superf�cie e a tens�o superficial do solvente far�o o resto: a tinta escoa para o seu s�tio...Depositando gotas de solu��o com pigmento. Wash negro Repare que voc� est� depositando uma solu��o e n�o uma tinta...O ideal � deixar o escoamento da solu��o fazer o trabalho...Capilaridade e tens�o superficial em a��o �s vezes, erramos a m�o e colocamos uma quantidade de tinta muito refor�ada, manchando o kit com a tinta. Esta mancha chamamos de n�doa. Podemos limpar esta n�doa imediatamente ou mais tarde. Para isto, basta um cotonete ligeiramente umedecido ( e n�o encharcado...) de aguarraz e uma suave fric��o no local manchado. voc� pode fazer isto tamb�m com um peda�o de pano de algod�o umedecido em solvente ou um pincel chato, tamb�m umedecido....Observe as fotos da remo��o de uma n�doa no deck traseiro do carro de combate:Excesso de tinta= n�doa Depois de coletar um pouco de aguarraz limpo com o cotonete, remova o excesso com papel absorvente e ...Cotonete com aguarraz ...esfregue com cuidado o cotonete na �rea manchada....Preparando para limpar a n�doa... ...a tinta sai da por��o mais alta do kit, deixando o pigmento nas reentr�ncias. Se voc� usar a tinta na dilui��o certa e usar com cuidado, estas manchas ser�o minoria e facilmente remov�veis...Mas para isto, o kit dever� estar totalmente envernizado e seco.N�doa eliminada !! Observem a lateral esquerda do casco. Envernizado, mas sem o wash. Embora a tinta esteja fazendo um bom efeito de Luz&Sombra, este efeito vai ser muito melhorado com o wash:Staghound sem o wash - lado esquerdo Depois da primeira camada de wash preto, as depress�es ficam mais vis�veis e marcadas, gerando profundidade na observa��o.Staghound com wash negro Na foto abaixo, repare que o wash foi depositado, inclusive, nas regi�es de "costura" de solda, logo acima e avante da escotilha lateral, que por sua vez, tamb�m recebeu o mesmo tratamento...Reparem nos cubos das rodas. Os pneus receber�o um wash diferenciado, mais adiante...Staghound - close do wash
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Depositando um wash mais denso na por��o do front-glacis do Staghound....Reparem que depositamos a solu��o na jun��o p�ra-lama - front-glacis, assim como nas escotilhas frontais.
Wash pesado Reparem no destaque das placas de blindagem circulares no antigo local da metralhadora de casco....Staghound - front glacis Na por��o direita do casco, mais tarde iremos demonstrar a t�cnica de wash como caracterizador de pinturas. Vejam o lado direito antes da caracteriza��o:Staghound - sem wash - lado direito Reparem que fiz uns escorridos mais intensos a partir das dobradi�as da caixa inferior, pois ir�o servir para a exemplifica��o da te�cnica. Mais tarde, voltaremos com detalhes a este tema..."Escorridos" nas travas da caixa Tanto o casco como o escapamento receberam o mesmo "banho" de pigmento negro. Reparem como as tiras de fita crepe dos jerry-cans se destacam com o wash ...Mas aqui cometi um erro: as tiras deveriam ter sido pintadas nesta fase, antes do wash preto. Depois desta foto, pintei as tiras com marrom-caramelo e as caracterizei como couro, e refiz o wash preto ao redor das mesmas... Esta foto estar� logo mais abaixo, na etapa do wash-�xido. Staghound - vis�o traseira Na torreta, o detalhe fica por conta do wash em volta de cada rebite, tendo-se o cuidado do uso do pigmento na quantidade certa para evitar as n�doas e os escorridos excessivos, que mais tarde aumentar�o a carga de trabalho do modelista, pela necessidade de sua remo��o. Mais uma vez, recomendo a cautela e o trabalho com m�todo. Reparem no wash sobre a estrela do topo da torreta. Eis o porque da necessidade de se decalcar antes de se fazer o wash de um kit.Torreta : reparem limpeza parcial na por��o anterior... Na fotografia abaixo, a por��o traseira do porta-trecos da torreta evidenciando o wash com um certo "desleixo", com n�doas aparentes....Torreta - porta-trecos de r� - n�doa horizontal. Agora, a mesma regi�o com uma limpeza de cotonete e aguarraz. O importante � se deixar o pigmento nas frestas, mas limpar as n�doas adjacentes...Ap�s limpeza... Na fotografia abaixo, a blindagem frontal da torreta, mostrando in�meras manchas de wash na periferia de alguns rebites, principalmente nas posi��es 12:00 e 4:00 horas...(eitcha !). Mas se o seu kit n�o estiver perfeitamente envernizado, a apar�ncia ficaria bem pior do que a imagem desta torreta, com a impossibilidade da limpeza posterior.Torreta - n�doas intensas... Mesma regi�o, ap�s a limpeza executada com pano de algod�o umedecido em aguarraz, com o detalhe de ter sido executada um dia depois... O ganho de qualidade do acabamento � evidente...Observe a foto abaixo e comprove:Torreta ap�s a limpeza... Bom, ap�s a etapa de wash preto completa ( e sua consequente limpeza de manchas e n�doas e secagem por pelo menos 48 hs...), podemos partir para o wash com o marrom ou vermelho-�xido. O objetivo desta etapa � simular a ferrugem que porventura se formaria em reten��es que possibilitem o empo�amento de �gua...Tenha esta imagem em mente, para escolher onde e quanto depositar de wash-�xido. As superf�cies planas requerem maior quantidade do que as inclinadas (que apresentam escorridos desta "�gua"...) e as inclinadas com mais pigmentos que as verticais....As etapas s�o, essencialmente, as mesmas...Coloque um pouco de pigmento �xido no container de aguarraz e prepare a solu��o de pigmento:Preparando o wash-�xido Mesmos procedimentos: Coleta do material com pincel, apoiar a ponta das cerdas sobre a reentr�ncia a ser pigmentada e deixar escoar...Vejam os detalhes no casco esquerdo. Reparem que o �xido deve caracterizar tamb�m os escorridos, em uma mistura das t�cnicas entre evidenciador de reentr�ncias e caracterizador de pintura. Olhem o detalhe do bocal do jerry-can e dos cubos das rodas:Staghound - wash-�xido - lado esquerdo |
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No lado direito, o escorrido foi mais evidente, para a etapa que se seguir�...Notem que o �xido se sobrep�e ao preto, manchando a chapa da caixa....
Staghound - wash-�xido - lado direito. Reparem nas travas da caixa inferior... Como j� foi dito, onde uma suposta �gua pudesse empo�ar, a quantidade de wash-�xido � maior. No upper-deck do Staghound, as depress�es dos perisc�pios � o lugar mais "empo��vel" do modelo....N�o economize, mas cuidado para n�o exagerar....Observe os escorridos do front-glacis...Sobre as decais...detalhes...detalhes....Wash-�xido nos perisc�pios e escorridos no front-glacis Se voc� estiver montando o kit em partes separadas ( como o modelo exposto: torreta e casco), n�o esque�a de sempre que completar uma etapa, executar um dry-run, ou uma montagem-seca, para verificar a uniformidade entre os sub-conjuntos. Nada mais desagrad�vel aos olhos do que uma torreta extremamente envelhecida em um casco assim, n�o tanto. A uniformidade entre os sub-conjunto n�o deixa de ser um dos pequenos-grandes detalhes que eu vivo citando...Staghound - wash completo - dry-run Na foto abaixo, repare no detalhamento das tiras dos jerry-cans. lembram-se como foi f�cil a sua execu��o e a "vida" que elas d�o ao modelo ? E o wash discreto evidencia ainda mais este material diferente (no caso, a simula��o do couro...). Observem tamb�m que as abra�adeiras que reteem os silenciosos do escapamento s�o pintadas na cor do ve�culo, mas apresentam um wash pesado, para simular o "ambiente hostil" que � um escapamento...Staghound - vis�o de r� - Repare nas fivelas e escapamentos Staghound - vis�o anterior em 3/4 Com isto, o ve�culo j� recebeu os dois tipos prim�rios de wash: o preto e o �xido. A partir de agora, faremos o �ltimo tipo de wash, que seria o de caracteriza��o de pintura.Wash - como caracterizador de pintura Como o pr�prio nome diz, este wash n�o busca apenas evidenciar depress�es ou relevos, mas matizar e caracterizar a pintura e seus detalhes "�pticos". Quando voc� for usar um wash caracterizador, o ideal � se usar um tom mais claro da cor-base ou de seus componentes prim�rios. Neste exemplo, usei o Amarelo de N�poli, que � um tom mais claro de uma das cores prim�rias do Olive-drab (preto+amarelo). O objetivo deste wash � dar um aspecto "escorrido", lavado � pintura, simulando uma a��o intensa de desgaste atrav�s de chuva e neve. N�o � preciso dizer que ve�culos de deserto n�o devem apresentar esta caracteriza��o ( heheheheh). Esta t�cnica tamb�m � conhecida com o nome de Lavada ou Aguada. Mas vamos � ela. Mesmo procedimento do wash anterior: pequena quantidade de pigmento e um container com aguarraz ao lado. Dilui��o e obten��o de uma solu��o pigmentada. Container com pigmento amarelo pronto... Existem duas formas de aplica��o deste wash: em �reas amplas e extensas ( como a por��o vertical lateral de um casco de Sherman, por exemplo...), voce pode aplicar com um pincel largo, levemente umedecido nesta solu��o e "pincelar" no sentido vertical (como uma �gua de chuva escorrida...) a lateral do seu tanque. Ou, como no exemplo do Staghound, com um pincel fino, usar como detalhe "esbranqui�ado" em uma regi�o espec�fica, como um "escorrido". Veja a foto abaixo, nas linguetas de travamento da caixa de trecos:Wash amarelo pronto p�ra ser esfuma�ado... Reparem o �xido nas rodas... Depois de uma hora de secagem inicial (tinta �leo, lembra-se ???), com um pincel chato, macio e seco,voc� pode dar uma "espanada", sempre no sentido vertical, nesta caracteriza��o que est� muito n�tida, "esfuma�ando" o efeito da pintura e dando um detalhe sutil, sem bordos definidos. Veja a foto abaixo:Caixa inferior com wash amarelo esfuma�ado...Escorrido. Como j� foi citado, este efeito � realmente muito t�nue e sutil, mas faz uma diferen�a dos Diabos, no resultado final. Meu conselho, agora, � dar uma aten��o � esposa e deixar o kit secando, pois a manipula��o de um kit com tantas lavadas e washs por �leo, n�o � muito recomendada, enquanto a tinta estiver muito molhada....Vinte e quatro horas n�o matam ningu�m, nesta fase. O kit n�o estar� totalmente seco, mas voc� poder� manuse�-lo com mais tranquilidade.Decorrido esta fase de pr�-secagem, s� falta agora o wash dos pneus, que n�o deixa de ser o de Evidenciador de Reentr�ncias: uso de tons terrosos ou arenosos para simular terra e/ou barro nas reentr�ncias dos pneus. Observe abaixo. Mesma t�cnica e mesmos procedimentos.... Container com cor de terra Pneu envernizado... Staghound - Pneus com wash "terroso"... Com os pneus pigmentados e "washados", � hora de selar o kit por completo, dando uma dem�o de verniz fosco no bich�o, para acabar com este aspecto de "gato-molhado" que ele tem at� agora. Um detalhe: voc� deve ter reparado que as sucessivas camadas de wash e de efeito Luz&Sombra podem ter deixado o seu kit meio "chamativo", com contrastes muito n�tidos. Sossegue....O verniz f�sco d� uma "equalizada" legal na refra��o da luz que chega at� os seus olhos, simulando um efeito suavizante e clareador � todas as etapas antes executadas. O bich�o vai ficar com um aspecto mais militar, mais "...de uso intenso", que � o que voc� quer. Nesta etapa, eu uso o Verniz F�sco da Acrilex em spray, pois j� tive alguns acidentes com vernizes diluidos para aer�grafo em que o verniz salpicou o kit todo com manchas brancas e arruinou todo um trabalho bem feito. Hoje, por pregui�a, uso este spray....� sensacional e � prova de erros. � s� n�o demorar muito com o dedo na v�lvula. Ele seca aos poucos e o aspecto inicial brilhante vai sendo substituido por um agrad�vel e honesto fosqueamento.Staghound na C�mara de Pintura - Fosquear !!!!
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![]() ![]() ![]() Spray Acrilex Verniz Fosco E, finalmente, eis o aspecto final de seu kit, com todas as t�cnicas acima descritas e fosqueado. Podemos consider�-lo pronto ???N�������OOOO Ainda muita �gua falta correr debaixo da ponte. Nas pr�ximas etapas ser�o o dry-brush, o chipping, o EPA e o uso de past�is....Staghound - fosqueado e seco. Pronto para as pr�ximas etapas
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