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Outros Outros ve�culos 4x4 que n�o listados acima

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Stark 4WD - TAC

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Antigo 28/04/2008, 08:41   #17 (permalink)
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N�o sei se d� pra comparar mas um Tracker completo, 2.0 a gas., custa em torno de R$62mil, e � claro o Troller, que com certeza serve de compara��o, j� est� mais do que consagrado no mercado. Acredito que pra emplacar no mercado um carro desses n�o pode custar mais de R$50mil.
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Antigo 28/04/2008, 11:56   #18 (permalink)
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Cita��o: Postado Originalmente por gutoxj Ver Post
Pq aqui ja deveriamos ter visto algum rodando aqui nao????
Eu tamb�m acho, mas acredito que o projeto ainda deva estar na "prancheta" ainda.

Cita��o: Postado Originalmente por J�ster Macedo Ver Post
Eu, particulamente, prefiro muito mais pagar R$ 85.000,00 em um troller a diesel que em um Stark. Creio que o Stark v� e tenha que ficar um pouco abaixo desse pre�o para competir com a TR4.
Mas sempre vale mais uma op��o no mercado. S� espero que dure o suficiente.

Um abra�o
PS: A op��o pelo troller � a minha opini�o. Acho muito mais carro. Tenho um e estou gostando bastante.
Eu tamb�m acho isso, mas com certeza os caras vizeram o pre�o em fun��o do custo de produ��o deles atual, que deve ser talv�s no m�ximo de 10 unidades/m�s, n�o pensaram ou n�o tem estrutura pra compor um pre�o para 100 unidades/m�s onde o pre�o cairia bastante com certeza, mas isso depende de uma s�rie de fatores, por exemplo de quanto os donos da empresa est�o dispostos a investir pra chegar nesses n�meros.


Cita��o: Postado Originalmente por fabiotr Ver Post
Pode ser isto mesmo. Na �poca que a Troller parou de fabricar a vers�o a gasolina, ouvi de pessoas ligadas � Troller que a raz�o foi a falta de interesse da VW em vender motores a eles. Atrasavam a entrega ou simplesmente n�o entregavam, alegando que a produ��o estava comprometida com as vendas dos carros da pr�pria VW, e ainda "chutavam" os pre�os para cima.
Se os caras fossem "ligeiros" e tiverem cacife pra bancar, pra um carro desses dar certo o motor tem que vir de um fabricante independente (que n�o produza carros", pois a VW, por exemplo, sempre comercializar� motores para 3os. baseado nos seus pr�prios interesses, � diferente de uma MWM que vende o motor t�o somente e a ela o que interessa � isso.
Se os caras quiserem usar um motor a gasolina de primeira linha e que venha de um fabricante independente, n�o precisa ir longe, em Campo Largo - PR existe a Tritec e poucos a conhece, ela nada mais fabrica os motores que equipam o Mini Morris e o BMW s�rie 3 e uma s�rie de outros "gringos". � um motor fant�stico.


Cita��o: Postado Originalmente por Carllo Ver Post
N�o sei se d� pra comparar mas um Tracker completo, 2.0 a gas., custa em torno de R$62mil, e � claro o Troller, que com certeza serve de compara��o, j� est� mais do que consagrado no mercado. Acredito que pra emplacar no mercado um carro desses n�o pode custar mais de R$50mil.
50 mil acho muito dif�cil, mas pra ele se tornar competitivo deveria entrar na faixa dos 60, pra tornar vi�vel justamente contra Tracker, TR4, etc....

Mas tem que ver a proposta da empresa, se ela quer competir e incomodar o mercado de linha ou se quer ficar no mercado de exclusivos, se for assim, exclusividade n�o tem pre�o e a� quem compra tem um prop�sito bem diferente do que estamos falando aqui.

Abs.
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Antigo 28/04/2008, 12:19   #19 (permalink)
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Eu j� comentei isso sobre o tac qdo foi lan�ado........ e achei que seu lan�amento foi prematuro......
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Antigo 28/04/2008, 12:19   #20 (permalink)
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Cita��o: Postado Originalmente por Leo Santis Ver Post

Se os caras fossem "ligeiros" e tiverem cacife pra bancar, pra um carro desses dar certo o motor tem que vir de um fabricante independente (que n�o produza carros", pois a VW, por exemplo, sempre comercializar� motores para 3os. baseado nos seus pr�prios interesses, � diferente de uma MWM que vende o motor t�o somente e a ela o que interessa � isso.
Se os caras quiserem usar um motor a gasolina de primeira linha e que venha de um fabricante independente, n�o precisa ir longe, em Campo Largo - PR existe a Tritec e poucos a conhece, ela nada mais fabrica os motores que equipam o Mini Morris e o BMW s�rie 3 e uma s�rie de outros "gringos". � um motor fant�stico.





Abs.
Leo, o Mini j� mudou de motor, e a Tritec est� parada. Dizem que a FIAT est� negociando a compra desta f�brica, para produzir motores para seus carros.


[]s.
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Antigo 28/04/2008, 12:54   #21 (permalink)
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Cita��o: Postado Originalmente por fabiotr Ver Post
Leo, o Mini j� mudou de motor, e a Tritec est� parada. Dizem que a FIAT est� negociando a compra desta f�brica, para produzir motores para seus carros.
Caramba, nem tava sabendo. Uma pena, pois tanto a f�brica quando o motor s�o muito bons.
Quem comprar essa f�brica leva uma bela estrutura com certeza.

Abs.
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Leo Santis
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Antigo 13/10/2008, 11:54   #22 (permalink)
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...esse motor � o bixo........mas o pre�o de 100 mil eu ainda acho muito alto.


Para deleite dos trilheiros do pa�s, erramos. O Stark ter� um in�dito motor turbodiesel de 2,3-litros e 127 cv a 3.600 rpm e 300 Nm a 1.800 rpm, o S23.

Com um tanque de 75 l colocado � frente do eixo traseiro (esque�a as especifica��es oficiais do site da empresa, eles ainda falam do motor 1,8-litro flex), o modelo promete uma autonomia muito mais alta em lugares in�spitos, onde conseguir combust�vel faz parte da aventura. Al�m disso, o diesel tamb�m oferece um torque espetacular, com um compromisso de distribui��o de peso, segundo a TAC, n�o t�o expressivo. O S23 pesa 220 kg, contra 120 kg do AP 1800. De todo modo, o novo modelo pesa 300 kg a mais que o anterior, possivelmente tamb�m pela adi��o de itens de conforto. De 1.300 kg, ele passou a 1.580 kg no atual est�gio. A TAC trabalha com uma margem de seguran�a e informa um peso de 1.600 kg.

Com a quest�o de fornecimento de motor resolvida, os jipeiros devem ficar contentes com o restante da parte mec�nica do Stark. O c�mbio de cinco marchas � o Eaton FSO-2405D de 5 marchas sincronizadas, o mesmo usado em modelos Iveco. Diferente dos modelos que contam apenas com tra��o nas quatro rodas, o Stark ter� reduzida BorgWagner, de engate manual, e diferenciais Dana 44.3, com bloqueio na traseira, a chamada tra��o positiva.

A suspens�o do jipe tamb�m chama a aten��o. Independente nas quatro rodas, ela tem um sistema de bra�os duplos A, com dois amortecedores por roda e um longo curso de 18 cm. O v�o livre � de cerca de 25 cm e os �ngulos de ataque e sa�da s�o respectivamente de 45� e 48�. Os freios s�o a disco nas quatro rodas, com sistema de roda livre manual tamb�m em todas elas.

Apesar de voltado para as trilhas e capaz de venc�-las com desenvoltura, o Stark tamb�m ter� um perfil de conforto, com dire��o hidr�ulica, ar-condicionado, vidros e travas el�tricas, rodas de liga-leve, porta-copos, controle remoto para abertura das portas e bancos de couro. Com capacidade para quatro passageiros, o jipe oferece pouco espa�o na traseira, da� ser chamado pela TAC de 2+2. A faixa de pre�o deve ser a mesma de Troller T4 e Agrale Marru�, algo na casa dos R$ 100 mil. Com sorte, talvez um pouco menos.

Planos

Como o motor S23 ainda n�o � fabricado por aqui, e sua produ��o s� deve come�ar no primeiro semestre do ano que vem, a expectativa da TAC para o in�cio da produ��o do Stark � no segundo semestre de 2009. No Sal�o do Autom�vel, uma s�rie limitada de 25 unidades deve ser vendida a clientes preferenciais, ainda sem prazo de entrega.

A distribui��o do Stark tamb�m continua a ser um mist�rio. Adolfo Cesar dos Santos, diretor-presidente da TAC, prometeu tentar adiantar os planos no Sal�o do Autom�vel deste ano se todas as negocia��es em curso tiverem chegado a bom termo. Em todo caso, ele adiantou que a distribui��o � importante e que, pelo menos num primeiro momento, a �associa��o com uma estrutura de vendas j� existente� pode ser o mais interessante. Como toda a mec�nica do jipe tamb�m � usada nos Iveco, h� alguma d�vida sobre a rede que pode ajudar a TAC a se espalhar pelo Brasil?

Espalhar, neste caso, � modo de dizer. Em tr�s anos, a TAC pretende chegar � produ��o de 100 unidades do Stark por m�s. � um volume muito baixo, mas que tem condi��es de se ampliar. S� do motor S23 a Iveco pretende produzir 20 mil unidades por ano. Como o Stark n�o est� nem perto de usar tantos motores, eles talvez sejam usados em outro modelo, como o S� membros tem acesso aos links: e o S� membros tem acesso aos links:, que j� foi flagrado rodando pelo Brasil. O panorama, para quem gosta de jip�es, est� cada vez mais promissor.
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Francisco Maciel (01/11/2008)
Antigo 01/11/2008, 00:52   #23 (permalink)
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Segue uma entrevista com um dos respons�veis pela iniciativa da Tac:

Forte e luxuoso � o novo carro brasileiro

Ter�a-feira, 27/Mai/2008, 21:34 Entrevista com Adolfo Cesar dos Santos, formado em Engenharia Mec�nica, com especializa��es em finan�as e gest�o. Fez carreira na �rea de fertilizantes da Petrobr�s at� que constatou a oportunidade de empreender na constru��o civil em Florian�polis (SC). Foi presidente do Sinduscon (Sindicato da Ind�stria da Constru��o) e vice-presidente da FIESC (Federa��o das Ind�strias de SC). Das inspira��es de sua paix�o de crian�a por carros, e de uma id�ia que teve ap�s um acidente, liderou a cria��o em Joinville de uma inovadora ind�stria automobil�stica nacional, a TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense S/A) e de um ve�culo esportivo de luxo, o Stark, que mesmo antes do seu lan�amento j� tem mais de 700 potenciais compradores.
O Eng. Adolfo fala com exclusividade ao SiteCharles.com sobre empreendedorismo, governan�a corporativa, mercado e marca de luxo, marketing de nicho e claro, sobre carros.
Por S� membros tem acesso aos links:, editor do SiteCharles.com.
Charles: Sua id�ia de fazer o carro veio num acidente, verdade ou mito?
Adolfo: Verdade. Sou apaixonado por carros desde crian�a e pratico fora-de-estrada desde 1997, junto com minha esposa e navegadora. Em 2001, ocorreu um acidente em que nosso jipe ficou com o chassi torcido. Era um Suzuki Vitara, que eu mesmo preparei, pois era raro algu�m us�-lo em trilhas naquela �poca. Foi necess�rio comprar outro jipe, procurei muito, achei ve�culos com defeitos e virtudes e disse: “vou fazer meu pr�prio jipe”. Coincidentemente, naquele mesmo ano, o presidente da FIESC fez um desafio aos empres�rios em lan�ar um produto de nicho em pequena escala na ind�stria catarinense e me convidou para coordenar este projeto. Eu era um dos vice-presidentes da entidade. A primeira id�ia foi criar uma pick-up para substituir a Toyota Bandeirante, que estava deixando nosso mercado. Mas, uma pesquisa revelou baixo potencial de demanda para este carro. J� a id�ia de um jipe fora-de-estrada para lazer agradou.
Quando foi criada a empresa?
A TAC s� foi fundada em 2004, quando um grupo de empres�rios percebeu a viabilidade do projeto e fez os investimentos necess�rios para iniciarmos. Foram 2 anos para desmistificar a id�ia que era imposs�vel termos uma ind�stria brasileira de pequena escala, j� que os hist�ricos eram ruins.
Quem foram os primeiros s�cios? Quantos a TAC tem hoje?
No in�cio cinco. Eu, meu cunhado F�bio Waltrick, Jos� Fernandes Xavier Faraco (presidente da FIESC na �poca), Jamiro Wiest (fabricante de autope�as), o Alc�ntaro Correa (atual presidente da FIESC). Depois, tamb�m entrou a empresa Fast Parts, que trouxe toda a parte de prototipagem. Outros empreendedores foram entrando e atualmente somos 82 s�cios.
As a��es da TAC est�o no Segmento Novo Mercado da Bovespa?
N�o. Criamos uma empresa S/A de capital fechado. Mas, j� iniciamos com um sistema de gest�o de excel�ncia, inspirado neste segmento. Se, no futuro, for oportuna uma abertura de capital, estaremos prontos para um IPO dentro do modelo do Novo Mercado, com suas regras de governan�a.
Quais os princ�pios adotados de governan�a corporativa e qual o impacto disto na atra��o de investidores?
Isso � fant�stico. Institu�mos um Conselho Fiscal, mesmo n�o sendo obrigat�rio por lei, para termos desde j� este cunho de transpar�ncia. Temos uma comunica��o muito direta e sincera com os acionistas. N�o se tem aquela situa��o de um dono ou de um s�cio majorit�rio impondo decis�es. Temos uma Assembl�ia que � soberana e um Conselho de Administra��o. Mesmo sendo um dos principais acionistas, me abstenho de participar do C.A., ao qual sou subordinado, pois estou na condi��o de presidente executivo.
Existe certa press�o em rela��o a este projeto?
Todo o desenvolvimento da TAC � seguido pela m�dia, pois � a primeira vez que se faz um projeto deste porte seguindo todo o protocolo de uma montadora multinacional. N�o s� no projeto do carro, mas na tecnologia de gest�o. Isto demanda muito tempo, embora o mercado seja mais imediatista. Tanto que, quando uma montadora anuncia um ve�culo poucos meses antes do lan�amento, apresenta um projeto que estava em andamento h� tr�s ou quatro anos. Como noticiamos desde a id�ia inicial, somos sempre cobrados pela m�dia, sobre quando o carro estar� pronto. Mas, temos que seguir todos os passos e entregar um produto de excel�ncia. O nosso tempo � at� menor que as multinacionais, por temos uma burocracia interna menor.
Mesmo de nicho, ind�stria automobil�stica requer escala. Vale o princ�pio de se ter muitos s�cios para um neg�cio de maior escala � melhor do que poucos s�cios?
Sim. Nosso primeiro grande valor � ter um projeto empresarial automobil�stico catarinense vi�vel, com excel�ncia de gest�o. Ele nasceu de uma id�ia institucional da nossa ind�stria. Uma das decis�es dos s�cios originais foi pulverizar o capital, justamente para termos uma resposta do mercado. Se n�s temos mais de 80 s�cios, temos mais de 80 compradores de um carro que ainda vai existir. � sinal que o neg�cio est� bem encaminhado. Ningu�m compra a��es de um neg�cio em que n�o acredita. Quanto � escala, Charles, voc� mesmo frisou, o produto � de nicho. H� uma escala bem diferente das grandes montadoras.
Mas em algum momento, com alguma escala, a produ��o deixa de ser artesanal.
Este � um ponto importante. N�o � produ��o artesanal. Adotamos um sistema totalmente industrializado, de montadora pura, com 100% de terceiriza��o dos componentes por ind�strias que j� dominam a tecnologia de cada componente. Este foi nosso grande desafio, conquistar fornecedores que dominem a tecnologia, que j� forne�am para montadoras, e que nos atendam com baixa escala e com pre�o competitivo. Da� a moeda institucional e a visibilidade pesaram muito, geramos neles o interesse em se aliar conosco. Assim, o risco da opera��o cai muito pelo baixo custo fixo e por j� nascer com uma produ��o industrializada.
Qual a previs�o de opera��o e faturamento?
Nosso plano conservador � operar com 100 unidades ao m�s, mas com o ponto de equil�brio em 20 unidades, cobrindo assim o custo fixo, que ser� bem otimizado. A posi��o de pre�o ao cliente final ficar� em torno de R$ 80 mil por unidade. Isto d� R$ 96 milh�es de faturamento bruto anual.
N�o posso fugir desta quest�o, quando o carro ser� lan�ado e liberado para venda?
Durante o ano de 2009.
Houve amplia��o do cronograma de lan�amento? Como � o motor do carro?
Estamos tomando, agora em Maio/2008, a decis�o sobre o motor do ve�culo. A princ�pio seria um Volkswagen 1.8 flex (gasolina e �lcool). Mas o fabricante descontinuou este modelo de motor espec�fico e tivemos que estudar alternativas, atrasando a previs�o de lan�amento, que era para o final de 2007. Felizmente, nosso plano estrat�gico tem uma preocupa��o com a gest�o de fornecedores e a visibilidade da TAC � t�o boa que j� havia tr�s outros fornecedores interessados, al�m de uma nova op��o da pr�pria Volks e outra, de motor diesel, da Fiat, que estamos estudando. Diesel � uma �tima motoriza��o para este segmento de mercado, jipe esportivo. O que obviamente n�o inibe a TAC de, no futuro, oferecer tamb�m uma vers�o flex.
Brasileiro gosta de carro. � verdade que existe certo fasc�nio do brasileiro em rela��o � ind�stria automobil�stica? O senhor, por exemplo, veio da constru��o civil.
Fui feliz empreendendo na constru��o, mas no caso da TAC, entrei nesta id�ia de cora��o, foi uma mudan�a total de vida, a paix�o pesou mesmo. Sou mais feliz agora.
Existe sim, um fasc�nio por carros. E certo ressentimento do brasileiro por n�o termos uma ind�stria nacional.
� algo que observamos. O consumidor at� abre m�o de certos atributos por ser um carro nacional. Claro que n�o pretendemos nos valer disto, pois apostamos num produto de excel�ncia.
Tem gente com saudades da Gurgel?
Sim, e n�o � pouca gente. Gurgel, Puma, etc.. A nossa hist�ria de ind�stria automotiva sempre foi muito rica, criativa e original. A Gurgel teve o grande m�rito de criar no Brasil um mercado de nicho, dos jipes de lazer. Mas, perdeu o foco quando resolveu fabricar carros populares, tentando competir com as grandes multinacionais. Estudamos este passado. N�o cometeremos conhecidos erros e n�o enfrentaremos estes problemas hist�ricos.
Quais os problemas hist�ricos da ind�stria nacional?
O pa�s foi prejudicado por um mercado fechado por muito tempo, sem acesso aos componentes, sem uma plataforma independente. Por exemplo, v�rios carros usando a base da Bras�lia, em que qualquer mudan�a da Volks nesta base deixava todos a ver navios. Outro problema foi o desenvolvimento emp�rico, sem projeto e a conseq�ente produ��o artesanal, de alto custo e de baixa produtividade. Eu entrei para estudar este projeto com a premissa do que n�o seria poss�vel fazer. Mas as pesquisas e o plano de neg�cio mostraram a viabilidade. Para diminuir riscos nos blindamos para evitar estes problemas hist�ricos.
Era o menos otimista dos cinco s�cios fundadores?Digamos o mais apaixonado e por conta disto, pela minha forma��o de engenheiro e gestor, entendo que a idealiza��o deve ser confrontada pela realidade de mercado.
Se voc� entra com a paix�o muito grande, voc� cria um filtro e n�o enxerga o que o mercado diz.
Tive que ser conservador, minha decis�o nesta mudan�a radical de vida me exigiu isto. Tive que vender o projeto primeiro para mim.
Como foi a escolha do nome?
Foi um grande desafio. Sofremos e queimamos neur�nios. O nome Stark significa forte, em alem�o, e foi definido em 2006. O carro conceito que deu origem ao projeto � chamado de Trilha e o nome do projeto interno era A4. Para escolher o nome definitivo, criamos e selecionamos v�rios. Eu, sinceramente, tinha prefer�ncia por um nome brasileiro assim como o carro, uma palavra da l�ngua portuguesa, mas n�o foi poss�vel. Descartamos v�rias id�ias por j� terem donos, pois as montadoras trabalham com muitos nomes registrados com muita anteced�ncia.
O Stark � posicionado no segmento de luxo. O senhor acredita que o Brasil tem mercado para novas marcas premium?
Sim, e muito. O mercado de luxo cresce cerca de 18% ao ano, desde 2000. E n�o � mais o mercado de ostenta��o, � um mercado de luxo para pessoas que compram pela boa rela��o custo-benef�cio, que agrega fun��es e diferenciais.
Marcas de luxo carregam d�cadas de tradi��o no caso de ve�culos e at� s�culos no caso de vinhos e rel�gios. O fato da marca Stark ser estreante no mercado luxo aumenta o desafio?
Sobremaneira, aumenta sim. Tanto que nosso plano estrat�gico foi de apresentar um projeto que chamasse muito a aten��o e trouxesse para nosso carro a grife dos fornecedores de componentes. A TAC conquistou um respeito muito grande do mercado automotivo, tanto das grandes montadoras como dos fornecedores. Por exemplo, recebemos a vista do presidente mundial da GM, Ray Young. Ele elogiou a velocidade e a compet�ncia de todo o desenvolvimento do projeto. Existe uma tradi��o internacional entre as grandes montadoras, em se aliar �s menores para projetos especiais de pequenos desenvolvimentos, tanto na Europa quanto nos EUA. Ele disse que n�o havia ningu�m com este perfil na Am�rica Latina, at� conhecer a TAC.

�ltima edi��o por Aventura & Offroad : 15/04/2009 �s 12:21. Motivo: Inclus�o de Linkback
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Francisco Maciel
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Segunda parte da entrevista:

Qual o perfil do usu�rio de um ve�culo Stark?
P�blico classe A, pois se trata de um produto de luxo. Quanto � idade, n�o h� faixa cronol�gica, n�s chamamos de jovem estendido, que pode ter 25 ou 65 anos. � a pessoa com esp�rito jovem, esportivo, aventureiro e de bem com a vida.
Muita gente tem jipes e pick-ups grandes e luxuosas, mas nem pensa em sujar os pneus de lama. Sinceramente, o senhor acredita que o carro ser� mais usado dentro ou fora-de-estrada?
Sim, � fato pesquisado, entrevistamos mais de 600 propriet�rios de carros 4�4. A pesquisa apontou que 96% dos usu�rios planejam uso urbano e apenas 4% fora-de-estrada.
Agora, estes 96% de urbanos querem se apoiar na imagem do que os 4% de aventureiros fazem.
Tanto que 77% destes usu�rios urbanos nunca usaram a tra��o nas 4 rodas. Da�, n�s oferecer�amos uma vers�o sem tra��o nas 4 rodas, e este p�blico nos diz claramente que n�o compraria. Mesmo que n�o use, ele compra o potencial do carro. � o mesmo caso do dono de pick-up que raramente usa a ca�amba para colocar alguma carga. � o que ocorre ainda com quem compra Ferrari no Brasil, pois n�o h� onde acelerar este carro aqui.
Trata-se da proje��o do �homem Marlboro� ou do �cowboy de asfalto�?
Muitos t�m este desejo aventureiro, mas pelos compromissos do dia-a-dia urbano nunca poder�o realizar. Mas, s� o fato de comprar j� o satisfaz. E tem mais uma coisa, essa onda de aquecimento global, do planeta sendo �consumido� cria uma ang�stia nas pessoas que n�o conseguem desfrutar mais da natureza.O ve�culo 4X4 permite este contato mais �ntimo com as belezas naturais do nosso planeta.
Quem mais usar� o Stark?
Al�m do homem esportivo, h� o p�blico feminino, que ainda pretendemos pesquisar melhor. A mulher gosta do design com as linhas org�nicas e da sensa��o de seguran�a, de ter um carro resistente, imponente, alto e atraente.
Por fora o carro � resistente, projetado para suportar lama e trilha. Mas, como fica o interior? Afinal, � um carro de luxo.
A proposta inicial n�o era essa, era de um carro aberto, com design espartano, posicionado em pre�o baixo (R$ 45 mil), como substituto ao jipe Willys, de trilha. S� que na pesquisa as pessoas disseram que este carro por este pre�o era caro, que eles queriam vidro el�trico, dire��o hidr�ulica, banco de couro etc. como produto de luxo, acima de R$ 70 mil. Veja como mercado se posiciona, ve�culo de R$ 70 mil n�o � caro, enquanto ve�culo de R$ 45 mil � caro. N�o � uma quest�o de pre�o e sim de valor percebido. A pesquisa nos indicou que o ideal � posicion�-lo como marca �top�. Externamente o carro est� mais do que aprovado e estamos trabalhando justamente no design do interior, para corresponder aos anseios desta faixa de p�blico, para produto de luxo. Ainda n�o conclu�mos este desenvolvimento, mas em rela��o ao conforto e aos mimos, o carro trar� boas surpresas.
Algumas marcas premium provocam uma identifica��o e uma rela��o social e at� emocional com seu p�blico. � o caso da Apple, da Beneton, da Harley-Davidson, da Lilica etc. A marca Stark pretende chegar a este tipo de rela��o?
Este � nosso grande sonho a longo prazo, seria nosso �nirvana� e disto depender� a longevidade da marca. N�o � uma tarefa f�cil, tanto que os exemplos s�o poucos, conta-se nos dedos.
J� foi planejada a comunica��o?
Temos uma vis�o estrat�gica e um estudo de marketing, indicando os caminhos seguir. Sabemos que n�o � a propaganda de massa em hor�rio nobre da TV que vai nos levar ao p�blico-alvo e sim um forte relacionamento, que nos permita ganhar indica��es de clientes. Queremos ter uma proximidade com o p�blico de maneira muito franca e aprender com ele como devemos nos comunicar.
Propriet�rios do ve�culo Stark participar�o de algum clube, como ocorre com as motos da Harley-Davidson?
Sim. S� n�o sabemos ainda se vamos chamar de clube, mas n�s pretendemos criar este meio de identifica��o social com a marca e de integra��o entre os clientes.
Existir�o produtos acess�rios do Stark (como kits de navega��o) e souvenirs como miniaturas, lanternas e chaveiros? Talvez uma grife Stark, com produtos terceirizados ou licenciados?
Note que 2/3 do faturamento da Harley n�o � com as motos, � com a marca. Realmente isto nos inspira e est� na nossa vis�o. E claro, precisamos criar para isto o valor da marca. O Stark j� foi desenhado com uma pr�-disposi��o para uma fam�lia de acess�rios inovadores.
J� pensaram no primeiro mimo para o cliente?
Ainda n�o foi definido este detalhe.
Uma coisa que eu aprendi na minha trajet�ria profissional, sobre o que pensa o mercado, � jamais tentar adivinhar e sim perguntar.
Para isto existe pesquisa e existe relacionamento com o cliente. J� vi pessoas descartarem muitas canetas, chaveiros, pastas e outras bugigangas �bvias que ganharam e que n�o seriam �teis. Outra coisa que aprendi � sempre buscar gente competente para fazer.
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Francisco Maciel
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