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PNEUS - O Eterno Dilema dos NIVeiros

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Antigo 22/12/10, 22:44   #1 (permalink)
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Ajuda PNEUS - O Eterno Dilema dos NIVeiros

Pessoal, vamos retomar aquela eterna problem�tica dos NIVAs: Pneus.
Dia desses, achei dois pneus usados que seriam �timos para o NIVA.
Seriam, se fossem encontrados no mercado nacional. Pelo menos procurei pela internet e n�o achei.
S�o os DUNLOP 195/70R15.
Talvez, no Sul/Sudeste possam ser encontrados. Se algu�m souber de algo, agrade�o.
Se eu encontrasse mais dois, pelo menos.
Caso contr�rio, esses dois que eu tenho v�o virar belos estepes.
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Pena que s�o aro 15! Parecem bacanas!
A Minha op��o ser� em breve o Yokohama Geolander, assim que o meu or�amento permitir.
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Thiago Teixeira
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Cita��o: Postado Originalmente por BACALHAU Ver Post
Pessoal, vamos retomar aquela eterna problem�tica dos NIVAs: Pneus.
Dia desses, achei dois pneus usados que seriam �timos para o NIVA.
Seriam, se fossem encontrados no mercado nacional. Pelo menos procurei pela internet e n�o achei.
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Talvez, no Sul/Sudeste possam ser encontrados. Se algu�m souber de algo, agrade�o.
Se eu encontrasse mais dois, pelo menos.
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Bacalhau, recentemente, uma boa alma niveira descobriu que os pneus Yokohama Geolandar AT-S existem nas medidas originais do Niva, ou seja 175/80 R16. Veja em S� membros tem acesso aos links:. H� revendedores da marca em Fortaleza e em Juazeiro do Norte.
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GIL ROBERTO
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Dúvida Qual o melhor pneu ?

Tem sempre algu�m que pergunta: "Qual o melhor pneu para o NIVA?"
Cada um, normalmente tem uma resposta na ponta da l�ngua.
Eu costumo responder com outra pergunta:
"Qual � o melhor cal�ado (sapato) para voc�?"
T�nis, sapato de bico fino, sapato de salto alto, bota, chinelo, sapatilha de bal�, mocassim, tamanco, ... ?
Bem, vai depender do que voc� faz. Das suas necessidades. N�o � mesmo?
Com o nosso russo, creio, n�o � diferente.
Qual � a altura da suspens�o?
Faz trilha?
Roda no asfalto, areia, barro, lama, ...?
Al�m disso, tem o gosto de cada um, que nem sempre combina com o que � mais adequado.
A discuss�o � boa, mas, nunca vai chegar a um consenso.
Mas, seja qual for o tipo ou o desenho do pneu, algumas informa��es s�o fundamentais.
A seguir, algumas informa��es garimpadas na "rede" que eu j� havia colocado em outro lugar , mas, que agora coloco no A&O tamb�m.
Espero que sejam �teis.


�ltima edi��o por BACALHAU : 23/12/10 �s 12:10.
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Indicando Cuidados na hora de consertar pneus

Cuidados na hora de consertar pneus

Nas �ltimas d�cadas observamos algumas evolu��es na constru��o de pneus, em especial: o pneu radial, o pneu sem c�mara para ve�culos pequenos, m�dios e caminh�es,os pneus para alta velocide, o pneu que n�o fura (run-flat) ou que roda furado, e os pneus maci�os.

No Brasil lojas e borracheiros n�o acompanharam esta evolu��o dos pneus e est�o despreparados para realizar consertos t�cnicos e seguros.

Existe um completo desconhecimento na hora de fazer um simples conserto em um pneu radial sem c�mara (tubeless).

Reparo provis�rio

O tipo de reparo mais usado, o plug, conhecido tamb�m como macarr�o, � na verdade um conserto provis�rio e deve ser usado apenas em emerg�ncias. Ap�s realizar um plug fa�a a sua substitui��o por um reparo definitivo assim que poss�vel.

O macarr�o, quando n�o substitu�do, causa vazamentos espa�ados por toda a banda de rodagem do pneu, e rodar com vazamentos e press�o insuficientes pode levar a danos irrepar�veis no pneu.

Se aparecer multiplos furos em um pneu, na verdade aquilo n�o s�o furos mas infiltra��es causados por um plug provis�rio ou por um furo que ainda n�o foi consertado. Basta realizar um conserto definitivo para que aquelas dezenas de vazamentos parem.

Outro procedimento de seguran�a negligenciado pela maioria dos borracheiros � a desmontagem obrigat�ria que devemos fazer m todo pneu furado. O pneu furado, j� pode estar seriamente avariado por rodar vazio ou com baixa press�o decorrente do furo, portanto � fundamental a sua desmontagem total da roda par verifica��o.

Por desinforma��o ou pregui�a, uma vez que o reparo provis�rio pode ser feito sem a desmontagem do pneu, esta importante etapa � negligenciada.

Recomendamos que o reparo provis�rio tipo ma�ar�o seja feito sempre com a desmontagem do pneu. E no caso de pneus que ainda ser�o utilizados por muitos meses, substitu�do pelo reparo definitivo.

O reparo provis�rio pode danificar a carca�a do pneu e impedir a reforma ou recauchutagem.

O macarr�o pode e deve ser aplicado no pneu em emerg�ncias (viagens) ou naqueles que j� se aproximam da hora de serem substitu�dos (gastos).

Primeiro localiza-se o furo com �gua e sab�o, depois desmonta-se o pneu da roda para verificar danos maiores. Monta-se novamente, inflamos e procedemos a aplica��o do macarr�o. Nova verifica��o na �gua e o balanceamento.

Vantagens:
� Rapidez (de 5 a 10 minutos)
� Baixo custo, de R$ 6,00 a R$ 12,00


Desvantagens:
� � provis�rio (dura de 3 a 6 meses, quando bem feito)
� Causa danos na carca�a
� Causa vazamentos em pontos v�rios do pneu

Reparo definitivo

Existem 2 tipos de reparo definitivo a frio, atrav�s de vulcaniza��o qu�mica, no mercado brasileiro. O reparo interno a frio e o reparo interno combinado a frio, que al�m de reparar o l�ner do pneu tamb�m preenche o furo at� a banda de rodagem.

O reparo interno a frio ou o combinado � feito por dentro do pneu na �rea perfurada do l�ner, que � a borracha respons�vel por vedar o ar nos pneus sem c�mara de ar (tubeless).

Nenhum tipo de conserto de pneu � indicado no caso de cortes laterais ou bolhas nos flancos causados por buracos e impactos. Nem mesmo a instala��o de c�mara de ar deve ser utilizada neste caso.

O reparo interno � feito com a limpeza ou lixamento ao redor do furo, aplica��o de cola cimento qu�mica da cor branca, pr�-secagem de 2 minutos, aplica��o do reparo e secagem final de mais 2 minutos. O pneu � ent�o montado na roda, conferido na �gua e ent�o balanceado.

Vantagens:
� � definitivo
� Evita danos na carca�a
� Maior seguran�a
� Evita retrabalho

Desvantagens:
� Demora de 15 a 20 minutos
� Custa de R$ 15,00 a R$ 30,00

Qualquer conserto, a frio ou a quente depende de uma boa limpeza e aus�ncia de contamina��o de umidade, grafite, talco, poeira ou gordura, para dar certo. Evite reparar pneus em borracharias sujas de ch�o de terra, sem equipamento de montagem e desmontagem e com profissionais despreparados. Lembre-se que o pneu � um item de seguran�a fundamental.

C�mara de ar como quebra-galho

Instalar uma c�mara de ar com a finalidade de vedar um pneu sem c�mara perfurado ou rasgado � um erro muito comum no Brasil. Seja pela incapacidade t�cnica do borracheiro consertar um pneu moderno, ou falta de equipamentos e dos pr�prios reparos, ou at� mesmo diante de pneus com danos imposs�veis de serem reparados com a seguran�a devida.

Utilizar uma c�mara de ar com a finalidade de vedar o ar de um pneu sem c�mara deve ser pr�tica evitada porque:

1) N�o repara o l�ner, respons�vel pela real veda��o do ar do pneu
2) Reduz o �ndice de velocidade de um pneu que geralmente � de 210 Km/h para meros 140 Km/h

Isso considerando que se est� utilizando uma c�mara de ar de tamanho adequado ao pneu, o que hoje em dia � improv�vel. E tamb�m que esta c�mara de ar � adequada ao furo da roda, e que o grafite interno do pneu foi eliminado para n�o danificar a c�mara. E � claro que o pneu n�o tenha sofrido nenhum dano estrutural na lateral ou na estrutura de a�o, ou mesmo um corte, porque no m�ximo que uma C�mara de ar poder� fazer e vedar o ar e nunca devolver resist�ncia a um pneu cortado.

Devido a todos estes fatores descritos devemos evitar ao m�ximo o uso de C�maras de ar como paliativo no caso de furos ou cortes de pneus sem c�mara.


Quanto substituir um pneu

Al�m do momento que o pneu alcan�a 1,6 mm de profundidade de banda de rodagem, o TWI, devemos substituir pneus danificados:

1) No l�ner interno por rodar com baixa press�o ou vazio. Pneu fachiado. Que pode ser facilmente verificado observando o interior do pneu se apresenta marca caracter�stica, ou p� de borracha solta ao desmontar.
2) Com bolha na lateral, indicado que fios de nylon, da lateral que d�o sustenta��o ao pneu, foram rompidos.
3) Com cortes na lateral maiores que 0,5 cm na horizontal ou 1 cm se na vertical.
4) Velhos e ressecados, mesmo guardados e sem uso.

Consertos a quente

Hoje em dia, mesmo c�maras de ar n�o devem ser reparadas a quente, com o velho m�todo de colar um peda�o de borracha com uma m�quina de vulcanizar.

Geralmente estas vulcanizadoras pequenas n�o t�m o controle de temperatura adequado acabando por queimar a c�mara de ar ou subvulcanizar.

No caso de consertos � quente em pneus o dano � permanente, a menos que feito em uma reformadora de grande porte, na autoclave.

No caso de uma emerg�ncia d� prefer�ncia para reparos provis�rios, ou mesmo uma c�mara de ar provis�ria, tudo menos conserto a quente.

Existem consertos a frio tamb�m para c�maras de ar.


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Indicando Estrutura: Radial x diagonal

Diagonal X Radial

Durabilidade e estabilidade X resist�ncia e maciez

Em rela��o � estrutura os pneus podem ser radiais ou diagonais.

1.1- Defini��o:

O pneu Radial � constru�do com cordon�is de a�o e/ou nylon dispostos radialmente � carca�a.

O pneu Diagonal tem seus cordon�is de nylon dispostos diagonalmente � carca�a.

A constru��o radial confere ao pneu maior rigidez, durabilidade e estabilidade. Suas laterais s�o mais flex�veis e fr�geis para compensar a rigidez da banda de rodagem. S�o pneus mais propensos a danos laterais e a cortes. S�o geralmente fabricados para serem usados sem c�mara de ar (tubeless).

Recentemente, para competi��es off road, os fabricantes desenvolvem pneus radiais com refor�o nas laterais de kevlar.

Nota: Qualquer pneu pode ser usado com c�mara de ar, desde que tomados alguns cuidados.

O pneu diagonal, por ser flex�vel � mais resistente a impactos e cortes, por�m tem durabilidade e estabilidade inferior aos pneus radiais. Normalmente s�o projetados para serem usados com c�maras de ar. Os pneus diagonais TUBETYPE s� podem ser usados com c�maras de ar, e de tamanho adequado.

Nota: Ler cap�tulo dedicado a c�maras de ar.


1.2- Radial X Diagonal - Vantagens e desvantagens

Pneus radiais:

Pr�s: Grande durabilidade quando comparado a um pneu diagonal de medida similar. Em alguns casos pode dura o dobro de um pneu iagonal d mesmo tamanho.
�tima estabilidade em curvas e em velocidades acima de 100 Km/h.
Podem ser usados sem ou com c�maras de ar.
contras: Laterais vulner�veis a cortes, rigidez e sensa��o de dureza quando comparado com pneus diagonais.

Pneus Diagonais:

Pr�s: Laterais resistentes a cortes, conforto e maciez.
contras: Menor durabilidade e pouca estabilidade a mais de 100 Km/h. Geralmente s� podem ser usados com c�mara de ar, por�m existem exce��es.

1.3- Conclus�es e dicas na escolha entre pneus diagonal e radial:

O pneu radial lameiro � a escolha ideal para o jipe potente usado no dia a dia, em viagens m�dias e longas, devido a sua durabilidade e estabilidade.

O pneu diagonal � indicado para jipes de pequena e m�dia pot�ncia, ou usados em pequenas dist�ncias e que enfrentam terrenos pedregosos e suscet�veis a cortes laterais. Tamb�m � a escolha ideal para jipes antigos com suspens�o dura e desconfort�vel, para quem quer privilegiar o conforto sobre a performance, e para colecionadores de carros antigos civis ou militares e precisam manter os pneus hist�ricos de medidas e estrutura original.

O pneu diagonal especial pra competi��es Off Road tipo Rock Crawling � fundamental para uso com baix�ssimas press�es e trilhas pesadas. Exemplos: Maxxis Mudzilla, Creepy Crawler e Trepador competition, B.F. Goodrich X- Crawler, Interco Super Swamper Bogger e outros.




---------- Post adicionado �s 13:05 ---------- Post anterior foi �s 13:04 ----------

Medidas X Tamanhos

2- MEDIDAS

O tamanho do pneu influencia diretamente a pot�ncia de seu jipe.

2.1- Pneus Pequenos ou Originais

Os pneus de medida originais ir�o conferir melhor torque e pot�ncia ao seu jipe o que pode ser vantajoso caso seu jipe n�o tenha um motor potente ou em provas de velocidade. Existem vantagens em manter a mec�nica original. Pneus pequenos s�o indicados para provas de velocidade em circuito aberto (rallye) e fechado (Jeepcross). Geralmente provas de regularidade n�o exigem pneus grandes e � vantajoso o uso de pneus m�dios.

2.2- Pneus Grandes

Os benef�cios de usar pneus grandes ficam por conta do maior poder de transposi��o de obst�culos e o ganho est�tico. Por�m para us�-los devemos ajustar o tamanho das rodas, adaptar a suspens�o, freios, motor e lataria para n�o gerar problemas como:
� Perda de pot�ncia e velocidade
� Perda de estabilidade
� Diminui��o do ester�amento da dire��o (capacidade de manobra)
� Pneu cortando na lataria
� Pneu jogando lama no p�ra-brisa e na lataria
� Dificuldade de frenagem
� Quebras no sistema de transmiss�o (caixa, diferenciais, semi-eixos, card�s, rolamentos e homocin�ticas)

Nem sempre pneu grande � o melhor para o seu jipe.

O erro mais comum na instala��o de pneus grandes em um jipe � o aproveitamento da roda original. Pneus grandes geralmente exigem rodas maiores e dimensionadas.


2.3- Medida nominal x real

Geralmente a medida descrita nas laterais dos pneus representam apenas uma medida nominal, usada como padr�o de refer�ncia mundialmente, mas com grande disparate entre as medidas reais. No caso de pneus lameiros a diferen�a entre a nota��o e a realidade � ainda maior.
Existem basicamente dois padr�es adotados pelos fabricantes mundiais de pneus para identific�-los por seu tamanho:

2.4- Medida Milim�trica ou Europ�ia

� a mais usada em pneus de passeio para carros pequenos e m�dios de uso on road. Como exemplo podemos usar o pneu 235/85R16, onde:

235 = 235 mil�metros. O tamanho da SE��O da banda de rodagem, que n�o devemos confundir com o tamanho da banda de rodagem propriamente dita, que geralmente � menor que a SE��O.

Se��o= � a medida da largura do pneu tomando como base as laterais / flancos.

/85 = � na verdade uma porcentagem, e significa que o pneu tem de altura em cada uma de suas laterais 85% da medida da SE��O da banda de rodagem. 85% de 235 = 19,97 cm.

R = Indica que este pneu tem estrutura radial. A aus�ncia da letra R indica que o pneu � diagonal.

16 = � o tamanho do aro da roda no qual este pneu deve ser montado, ou tamanho do di�metro do TAL�O do pneu. Em polegadas.

No caso da nota��o milim�trica, podemos notar que n�o � informado o di�metro total do pneu, que corresponderia a sua altura nominal. Para acharmos o di�metro total nominal devemos somar a altura das duas laterais 19,97cm + 19,97cm com a altura do aro ou roda (16 polegadas x 2.54 cm = 40,64 cm)
Totalizando=19,97+19,97+40,64= 80,56 cm.

2.5- Medida Americana (polegadas)

� geralmente escrita em polegadas e usada em pneus de camionete. Como exemplo podemos usar a medida 33x12.5 R 15

33 = 33 polegadas � a altura ou di�metro nominal total do pneus. 33 x 2,54 cm = 83,82 cm

12,5 = � o tamanho da se��o da banda de rodagem em polegadas 12,5 x 2,54 = 31,75 cm

R = Estrutura radial

15 = � o tamanho do aro no qual este pneu deve ser montado, ou tamanho do di�metro do TAL�O do pneu. Em polegadas.

Vale a pena alertar que dificilmente acharemos estas medidas ao medirmos um pneu com r�gua ou trena. Trata-se apenas de uma medida nominal que raramente corresponde a medida real.

Os pneus diagonais geralmente utilizam a nota��o americana, por�m de forma simplificada. � o caso do 7.50 x 16

7.5 = � o tamanho da se��o da banda de rodagem em polegadas, 7,5 x 2,54 = 19,05 cm

.0 = � na verdade uma porcentagem, e significa que o pneu tem de altura em cada uma de suas laterais 100% da medida da SE��O da banda de rodagem. 100% de 7.5 = 7.5 polegadas ou 19,05 cm.

X = Estrutura diagonal

16 = � o tamanho do aro no qual este pneu deve ser montado, ou tamanho do di�metro do TAL�O do pneu. Em polegadas.

No caso da nota��o americana em pneus diagonais n�o � informado o di�metro total do pneu, que corresponderia a sua altura nominal. Para acharmos o di�metro total nominal (que nem sempre corresponde a realidade) devemos somar a altura das duas laterais 7,5 pol.+ 7,5 pol. + a altura do aro ou roda que � 16 pol.

Temos ent�o de forma direta: 7,5 + 7,5 + 16 = 31 polegadas ou 31 x 2.54 = 78,74 cm de altura total nominal.

2.6- Medidas de pneus Vintage (carros antigos)

Existem ainda medidas antigas que cairam em desuso e t�m origens diversas. � o caso dos pneus do Fusca e Variant 5.60x15 e 165x380, ou ainda de pneus de carros muito antigos como Mercedes antigas 185R400, 6.70R15.

As medidas antigas seguem padr�es diferentes, misturando polegadas com mil�metros.
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Desenhos Off Road
3- Desenhos Off Road

O mais importante em um pneu Off Road � que ele tenha realmente um desenho lameiro. N�o basta que o desenho seja borrachudo e pneus mistos n�o devem ser usados por quem pretende sair do asfalto para brincar no barro.

Definir por um pneu lameiro � o primeiro passo para quem quer entrar no mundo Off Road e n�o atolar no primeiro obst�culo. O desenho lameiro deve ter gomos profundos e espa�ados entre si.

No Brasil, os principais desenhos lameiros encontrados no mercado s�o:

3.1- Desenhos LAMEIROS:

� Cross
� Agr�cola
� Semi-agr�cola
� Dupla H�lice
� Militar
� Mud
� Artesanais

Cross: Gomos altos e espa�ados iguais a pneus de motocross. Pode ser usado nos dois sentidos. � o desenho mais agressivo do mundo. Indicado para quem quer o m�ximo de tra��o e n�o se preocupa com barulho ou durabilidade. � o pneu de chuva de quem j� tem um jogo de pneu lameiro para uso geral. Exemplos: Black Star Cross original, reformado a frio (pr�-moldado) com desenho Cross e recap a quente com desenho Cross.

Agr�cola: Pneus com sulcos profundos e gomos gigantes dispostos em �ngulo de 45� ao sentido de rota��o. N�o possuem centro, o que os tornam extremamente ruidosos. Pneu desenvolvido para uso agr�cola, adaptado para o off road. � o segundo desenho mais agressivo que existe. Deve ser usado no sentido de rota��o de seus gomos. Exemplos: Maggion Fronteira, Recap Fronteira, Super Fronteira e Tork.

Semi-agr�cola: Pneus com gomos laterais dispostos em �ngulo de 45� ao sentido de rota��o, e centro com desenho em ziguezague. Deve ser usado no sentido de rota��o de seus gomos. Exemplos: Maxxis Mudzilla , Firestone Super Traccion Universal.

Dupla H�lice: Pneus com sulcos profundos e gomos dispostos em h�lice, o que proporciona tra��o nos dois sentidos de rota��o. Exemplo: Fate Super Agarre, Vipal VJ900.

Militar: Pneus com sulcos profundos e gomos paralelos entre si e perpendiculares (90�) ao sentido de rota��o. Possui pouca ader�ncia lateral (escorrega de lado). Exemplos: Pirelli Candango, Pirelli MT06 Militar, Maggion militar.

Mud ou MT: Pneus com gomos espa�ados, em blocos, que procuram conciliar desempenho em terrenos inconsistentes com uso normal em terra e asfalto. Exemplos; Pirelli Mud, Black Star Guyane, pr�-moldado Guyane, B.F Goodrich Mud Terrain.

Artesanais: Pneus feitos manualmente utilizando retalhos e sobras de bandas pr�-moldadas. Feito pelo processo a frio (pr�-moldado), permite fazer pneus totalmente in�ditos e exclusivos e super agressivos. Geralmente, estes desenhos, s�o usados apenas para trilhas muito pesadas ou provas de obst�culos. Desenhos impr�prios para uso urbano e maiores deslocamentos, uma vez que dificilmente permitem balanceamento causando grande desconforto em velocidades maiores que 60 Km/h. Exemplo: Pneus 3K.

Quanto mais agressivo o desenho de um pneu, melhor ser� o seu desempenho em situa��es Off Road como lama, eros�es, areia e subidas �ngremes, e pior ser� no uso comum no asfalto e terrenos firmes.

Geralmente competidores utilizam 2 ou mais jogos de pneus com desenhos diferentes para poder maximizar o desempenho dependendo do tipo do terreno e das condi��es do tempo.

O jipeiro mais experiente aprendeu na pr�tica que � imposs�vel conciliar o uso e a prepara��o off road com desempenho e conforto no asfalto. Se conforto e sil�ncio s�o importantes para voc�, � melhor pensar em ter dois jogos de pneus, uma para o dia a dia e viagens e outro para brincar na lama.

PNEUS LAMEIROS:

S�o fundamentais para off road.

N�o existe pneu lameiro que seja t�o confort�vel e aderente no asfalto como um pneu liso.

Pneus lisos s�o mais confort�veis e aderentes no asfalto molhado e at� mesmo em pisos de terra batida


3.2- Desenhos MISTOS

POL�MICA: A minha experi�ncia mostrou que pneus mistos (AT, ATR, AT-S, All Terrain, M+S, etc) n�o prestam para off road... Na verdade estes pneus s�o ruins no asfalto, ruins na terra e tamb�m ruins na lama. � uma ilus�o. D�o uma falsa sensa��o de que seu 4x4 est� cal�ado para off road e na verdade n�o est�. Gera uma expectativa ilus�ria de durabilidade e seguran�a no asfalto.

Atualmente os fabricantes de pneus perceberam que os usu�rios precisam em suas camionetes de pneus confort�veis no asfalto e na terra, e tamb�m dur�veis e seguros do asfalto. Potanto este pneu deve ser liso e no m�ximo com um visual agressivo e um aplo mercadol�gico off road. A nova gera��o de pneus AT lan�ados no mercado a partir de 2006 sem este foco. Pneus dur�veis e lisos, confort�veis e bonitos, �timos para uso na cidade, estradas e em terra batida, por�m, n�o se trata de pneu off road.


3.3- Desenhos LISOS

S�o indicados para percursos sem obst�culos, sejam asfaltados ou n�o. Conferem maior ader�ncia em asfalto molhado. S�o �timos para pisos de terra batida, firmes, podendo inclusive ser usado em provas de velocidade na terra em dias secos.


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Escolhendo o pneu Off Road

4- Escolhendo o pneu Off Road

N�o existe um pneu que seja melhor para todos os terrenos e situa��es.

A melhor forma de escolher um pneu off road � conversando com jipeiros mais experientes, competidores ou um especialista.

A escolha do pneu ideal � uma tarefa inexata que depende de valores e experi�ncias individuais. Periodicamente novos pneus s�o lan�ados mudando as op��es e as escolhas.

Fatores que devemos levar em considera��o:

� O jipe 4x4 - marca, modelo, motor, suspens�o, freios, sistema de dire��o, adapta��es, prepara��es.
� O tipo de off road - trilha leve e/ou pesada, Raid, Jeepcross, Enduro, Trial, Rock Crawling, Rallye Cross Country, expedi��es, torneios de carros antigos.
� Localiza��o geogr�fica - montanha, litoral (praia e areia), serrado (pedras e eros�es), alagados (Pantanal, lagoas, floresta tropical).

4.1- Medida e estrutura

O tamanho ou medida deve estar de acordo com o tamanho e pot�ncia do seu 4x4. Pneus grandes em jipes pouco potentes atrapalham mais do que ajudam.

Pneus diagonais n�o devem ser usados em jipes muito potentes e modernos como Pajeros, Troller, Nissan e Land Rovers modernas, pois s�o pneus para baixas velocidades e s�o perigosos a mais de 120 Km/h.

Pneus diagonais podem ser usados em jipes mais antigos com o objetivo de melhorar o conforto ou para diminuir a incid�ncia de cortes laterais no caso de terrenos muito pedregosos e com tocos.

Tamb�m devem ser a escolha para uso exclusivo em trilha pesadas e competi��es tipo Rock Crawling.

4.2- Desenho e utiliza��o

Depois de escolher a medida e a estrutura adequada para o seu uso, devemos escolher o desenho adequado para cada utiliza��o.

Um 4x4 preparado para vencer obst�culos off Road e enfrentar estradas com lama, deve preferir pneus verdadeiramente lameiros. Mesmo que 99% do tempo trafegando em estradas asfaltadas sob a pena de atolar no 1% restante.

Pneus lameiros na maioria das vezes dispensam o uso do guincho ou ajuda externa.

A Maneco Pneus classifica os pneus que vende de 0 a 5 em uma escala de tra��o, onde:

Tipo 0 -seriam pneus sem qualquer tra��o Off Road, portanto pneus lisos.

Tipo 1 -seriam pneus tipo misto ou AT (All Terrain = todo terreno) que na verdade s�o pneus com muito pouca tra��o em situa��es Off Road e que n�o consideramos como pneu lameiro.

Tipo 2 -seriam os pneus tipo Mud, que j� tem algum desempenho verdadeiramente Off Road.

Tipo 3 - os pneus que s�o usados por jipeiros experientes e competidores. S�o os pneus com desenho Guyane, em dupla h�lice (Super Agarre e Garra), semi-agr�colas e militares. Pneus estes que podem ser usados de forma geral em trilhas e em viagens, uma vez que mantem um m�nimo de conforto e estabilidade em percursos asfaltadas e bom desempenho Off Road.

Tipo 4 -pneus seriam pneus exclusivamente para trilhas, competi��es e deslocamentos pequenos, como o Mudzilla e agr�colas.

tipo 5 -os pneus super agressivos, utilizados apenas em competi��es e como segundo jogo de pneus que s�o montados apenas na hora do uso. Muito agressivos para deslocamentos. � o caso dos pneus tipo Cross e artesanais.
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Indicando Calibragem

5 - Calibragem

A calibragem ideal geralmente � calculada pelo fabricante do ve�culo, baseado nas informa��es t�cnicas do pneu. � levado em conta peso, torque, velocidade e geometria do ve�culo, al�m da capacidade de carga e velocidade m�xima do ve�culo.

A maioria dos ve�culos possui duas calibragens sugeridas no manual. Uma com meia carga e outra com plena carga.

Sempre que instalamos pneus maiores ou menores, mudamos a rodagem, a largura e ou a roda, devemos adequar a calibragem dos pneus. Ve�culos que instalam kit g�s ou andam com peso acima ou abaixo do normal tamb�m precisam alterar a calibragem indicada pelo manual.

Todo pneu tem indicado a calibragem m�xima, peso m�ximo e velocidade m�xima que devem ser respeitados.

A calibragem ideal garante o m�ximo de durabilidade, ader�ncia, tra��o e seguran�a em situa��es de emerg�ncia (freadas bruscas)

Em estradas esburacadas � aconselh�vel o aumento da press�o para evitar cortes em buracos.

Segundo os fabricantes cada libra abaixo do ideal acarreta uma perda de 5% de quilometragem. Cada libra acima a perda � de apenas 3%. Como os pneus t�m a tend�ncia de perder 1 libra por m�s, � sugerida a confer�ncia peri�dica da calibragem ou o uso ligeiramente acima. Carros com kit g�s devem aumentar de 2 a 6 libras devido o acr�scimo de peso.

5.1 - Alta Press�o

No uso on road, a experi�ncia mostra vantagens no uso de press�es de 1 a 3 libras acima do normal.

Vantagens:
� Maior dirigibilidade em altas velocidades
� Protege o pneu de cortes laterais e buracos
� Evita o destalonamento
� Deixa a dire��o macia
� Respostas mais r�pidas do volante
�
Desvantagens:
� Baixa flutua��o e tra��o em terrenos arenosos e com lama
� Risco de atolamento
� Super aquecimento do motor
� Desconforto (sensa��o de dureza)

5.2- Calibragem Off Road (baixas press�es)

Baixas calibragens s�o indicadas em terrenos com pouca tra��o, como na lama, areia e subidas de pedras lisas.

O pneu com pouco ar tem uma �rea de contato maior com o solo, o que ir� aumentar a tra��o. Pode-se dizer que o pneu vazio agarra mais, por�m devemos tomar alguns cuidados com a baixa press�o.

Pneus com pouca press�o podem soltar da roda (destalonamento), sofrer cortes nas laterais, perder press�o ou ter suas c�maras de ar mordidas. Outro acidente comum com c�maras de ar usadas com baixas press�es � a rota��o da c�mara e a degola do seu bico pela roda.

A baixa press�o dificulta a dirigibilidade. Nunca rode em estradas e rodovias asfaltadas com pneus descalibrados: a press�o deve aumentar junto com a velocidade e o peso.

Depois de vencer um obst�culo com o uso de baixa press�o, infle os pneus para uma press�o segura. A press�o baixa deve ser usada com muita cautela em terrenos pedregosos e travessias de rios. Pedras escondidas podem cortar os flancos do pneu.

Se usar baixas press�es com pneus sem c�mara de ar em terrenos arenosos ou enlameados, desmonte os pneus e limpe os aros assim que poss�vel. � comum o ac�mulo de lama, areia e sujeira entre o tal�o do pneu e a roda, causando vazamentos.

5.3- Baixa Press�o

Vantagens:
� Maior �rea de contato com o piso
� Maior flutua��o em terrenos arenosos
� Aumento da ader�ncia em terrenos inconsistente com lama
� Evita patina��o nas arrancadas
� Maior sensa��o de conforto (maciez)

Desvantagens:
� Perigo de destalonamento que cresce com a velocidade
� Risco de cortes laterais
� Dire��o dura ou pesada com respostas lentas
� Sobrecarrega da bomba hidr�ulica e/ou engrenagens
� Perda de press�o em saltos e buracos
�

A calibragem de competi��o vira um jogo de aposta, onde a escolha certa pode significar segundos e pontos preciosos, e a escolha errada, o fim da prova.

5.4- Calculando a press�o ideal

A press�o ideal de uso do pneu de ve�culo � obtida atrav�s de uma regra de tr�s simples entre O PESO REAL DO VE�CULO, o peso m�ximo que o pneu suporta (MAX. LOAD) e a calibragem m�xima que o pneu suporta (MAX. PRESS).

Verifique nas laterais do pneu o �ndice de carga (MAX. LOAD) e a press�o m�xima de trabalho (MAX. PRESS). Estas duas informa��es s�o dadas na forma de:

235/85 R 16 108/110 H
MAX LOAD: 1000kg/1060kg
MAX PRESS: AT 420 kPa (60/65 P.S.I)

1000 Kg seria o peso m�ximo suportado pelo pneu montado individualmente e 60 libras seria a press�o m�xima.

Caso o pneu n�o apresente o MAX LOAD (carga m�xima) em quilos ou libras, compare o �ndice de peso 108 do final de descri��o da medida do pneus com o valor encontrado nas tabelas universais de convers�o de peso e velocidade, nas quais teremos que 108 � igual a 1000 kg.

Assim, como cada pneu foi projetado para suportar 1000 Kg com 60 libras e temos 4 pneus montados em nosso ve�culo, temos que usar 60 libras caso o peso total seja 4000 kg.

Como na verdade nosso ve�culo pesa muito menos de 4.000 Kg, devemos diminuir a calibragem proporcionalmente atrav�s da regra de 3.

Por exemplo:

4.000 kg est� para 60 libras, assim como 1.500 kg (peso real do jipe) est� para W
4.000 Kg -x- 60 lbs.
1.500 Kg -x- W

W x 4.000 = 60 x 1.500
W = 60 x 1.500 / 4.000
W = 90.000 / 4.000
W = 22,5

Resolvendo a regra de tr�s, X � igual a 22,5 libras

Devemos observar com cuidado quais s�o as unidades de medidas discriminadas na lateral do pneu, se s�o quilos (kg) ou libras (lb.), e fazer as convers�es necess�rias.

A press�o encontrada � a press�o ideal do seu ve�culo em rela��o ao seu peso para obter o m�ximo de durabilidade. � importante levar ainda em considera��o a velocidade, o conforto e o peso de cada eixo sobre os pneus dianteiros e traseiros.

A press�o tamb�m deve aumentar em rela��o � velocidade. Jipes, pick-up e carros turbinados usam calibragens bem acima dos valores encontrados pela f�rmula.

A press�o de competi��o deve ser encontrada na pr�tica levando em conta diversos fatores: velocidade final, torque, tamanho do pneu, peso de cada conjunto, peso de cada eixo, plena carga ou meia carga, tipo de piso e performance esperada

5.5- Calibragem para Rallye de Velocidade (altas press�es)

Em provas de velocidade e uso agressivo dos pneus � recomendado aumentar a press�o para evitar destalonamento e cortes.

Em competi��es de pista, � comum o uso de calibragens diferenciadas, entre os lados direito e esquerdo, devido ao sentido das curvas.

No dia a dia recomendamos o uso de uma ou duas libras a mais do lado direito (carona) uma vez que existe uma tend�ncia de curvar mais r�pido para este lado, o que pode ser comprovado com o desgaste maior que o pneu dianteiro direito apresenta quando n�o realizamos rod�zio peri�dico.

Todo piloto e chefe de equipe t�m que fazer escolhas t�ticas de qual calibragem usar. Baixas press�es melhoram a tra��o, por�m aumentam as chances de acidentes. Altas press�es protegem os pneus mas fazem o carro deslizar mais e muitas vezes perder tempo precioso.

5.6- Dicas para competi��es

� muito importante conferir o conjunto roda/pneu e as v�lvula/bicos e c�maras na v�spera de competi��es para certificar que n�o h� vazamentos.

A desmontagem para confer�ncia tamb�m � recomendada. Dicas �teis:

� Sempre calibre os pneus totalmente frios, com um mesmo calibrador confi�vel e anote para comparar no dia seguinte.
� No dia seguinte confira a calibragem e compare com os valores anotados.
� Elimine o conjunto roda+pneus que apresentar vazamento.
� Sempre troque os bicos/v�lvulas a cada montagem.
� Troque as c�maras de ar anualmente ou sempre que apresentarem furos pr�ximos ou mais de 3 furos distantes um do outro.
� Troque rodas amassadas. Rodas de liga n�o admitem consertos. Sempre se perder� resist�ncia seja em reparos a frio ou a quente ou com a retirada de material e usinagem.
� Rodas de a�o geralmente n�o admitem desempenos.
� Nunca engatilhe pneus sem c�mara com c�maras de ar ou manch�es.
� Nunca frize pneus abaixo do �ncavo do desenho.
� Nunca use pneus que necessitaram de mais de 150 gramas de cada lado para balancear.
� Nunca use pasta de montagem para pneus de competi��o.
� Leve sempre dentro do carro um spray selante de enchimento r�pido.


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6- PNEUS COM E SEM C�MARAS (TUBETYPE X TUBELESS)

Pneus com c�maras de ar podem ser usados com menores press�es, correndo um risco menor de destalonamento.

6.1- Vantagens do uso de c�maras de ar em situa��es Off Road:

� Uso com menores press�es, com menor risco de destalonamento
� Evita que lama, capim, areia e outros elementos se acumulem na regi�o do tal�o causando vazamentos
� Evita vazamentos em rodas amassadas e por impactos

6.2- Desvantagens do uso de c�maras:

� Vazamento r�pido em casos de furos
� Vazamentos e furos causados por m� montagem da c�mara.
� fadiga do material
� Menor �ndice de de velocidade. Nunca use c�mara de ar a mais de 140 Km/h. O pneu TUBELESS tem �ndice de velocidade superior ao TUBETYPE, uma vez que as c�maras de ar s�o projetadas para serem usadas at� 140 Km/h
� Mais um componente que exige manuten��o
� Aumento do peso do conjunto
� exige substitui��o de 2 em 2 anos
� Pneu com c�mara gera mais atrito interno e calor, aumentando o desgaste.

6.3- Cuidados na montagem de c�maras de ar:

6.3.1- Medida adequada

C�maras de ar pequenas ou subdimensionadas aumentam a incid�ncia de furos causados por impactos, sujeira e gr�os de terra ou areia, com uma parede fina � inadequada para uso severo (temperatura e impacto). Por outro lado, c�maras de ar grandes tamb�m causam problemas de furos sucessivos devido a dobras e atrito interno.
A c�mara de ar para uso Off Road deve ser do tamanho ideal do pneu, com pequenas margens de toler�ncia.

6.3.2- O bico da c�mara de ar

O bico da c�mara de ar deve ser adequado ao furo da roda, ou o furo da roda deve ser adequado (refurado) para o bico da c�mara. Bicos nunca devem ser cortados ou lixados para passar na roda.

Rodas podem e devem ser refuradas para passar justo os bicos das c�maras de ar. Geralmente devemos aumentar de 13 para 15 mil�metros os furos da roda. N�o esquecer de limpar a limalha de a�o resultante e lixar as arestas. Use o bico/v�lvula TR415 quando quiser voltar a usar a roda sem c�mara de ar.

D� sempre prefer�ncia para c�maras de ar de marca reconhecida (Pirelli, Goodyear, Michelin, Tortuga) e evite produtos importados sem proced�ncia e embalagem.

6.3.3- Limpeza da Roda e na montagem

Ao montarmos a c�mara de ar a roda dever� estar livre de terra, areia, lama ou arestas cortantes. Passar uma lixa fina na roda antes da montagem, para eliminar pontos de ferrugem.
N�o usar talco ou grafite.

6.3.4- Limites t�cnicos da c�mara de ar

As c�maras de ar s�o projetadas para serem usadas at� uma velocidade de 140 Km/h, trafegar al�m desta velocidade por longos per�odos pode causar o rompimento da c�mara pela for�a centr�fuga.

6.4- Outras dicas de montagem

� � aconselh�vel o uso de borracha de silicone na regi�o do bico para evitar quebra em pedras, tor��es e retardar o vazamento do ar em caso de furo.
� N�o use pasta de montagem em pneus tube type ou tubeless de competi��o.
� N�o use talco ou grafite na montagem.
� Elimine talco e grafite do interior do pneu antes de mont�-lo com c�maras de ar. Lave bem e seque.

Jipeiro experiente em trilhas pesadas e na areia n�o usa pneus sem c�mara de ar.
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