Boa noite amigos,
Realmente a turma de marketing se aproveita das similaridades e manda essa do diamante s� que o diamante em p� ou em pasta � usado na metalografia justamente para desgastar os materiais !
Na realidade a coisa funciona mais ou menos assim:
Simplificadamente os �leos reduzem o atrito ao funcionar como uma pel�cula ou filme de separa��o entre as partes m�veis, da� que os mais atuais apresentama multiviscosidade para se adaptarem melhor �s folgas (entre as pe�as m�veis) que aumentam com a temperatura, da� que a viscosidade desses �leos tamb�m aumenta com a temperatura.
Existem tamb�m aditivos qu�micos que adicionados ao �leo atuam nas suas propriedades antiespumantes, detergentes, etc, mas o comportamento � o citado acima : O �leo forma uma pel�cula entre as partes m�veis evitando o contato das partes.
Outros aditivos utilizam micropart�culas de grafite (uma forma��o alotr�pica do carbono), de molibdenio ou de outros materiais de baixa dureza, formando suspens�es altamente difusas onde essas microesferas se infiltram nas folgas entre as partes e al�m do filme fino do �leo, atuam como uma esp�cie de bilhas de rolamentos, afastando as partes m�veis e reduzindo significamente o atrito.
Ainda que o diamante tamb�m seja uma forma��o alotr�pica do carbono, suas propriedades de dureza fazem dele um excelente cortador, e s�o empregados na forma de pastas e emuls�es justamente para o desgaste de pe�as na metalografia, exatamente o oposto do que falamos �cima.
Baseado nas informa��es do descritivo inicial das suas propriedades, esse aditivo me parece mais ser uma emuls�o grafitada (carbono) cujas propriedades se extinguem com a continuada redu��o do di�metro das microesferas devido ao uso mas creio que seu uso continuado ocasionalmente poderia criar alguns problemas de ac�mulos no interior do carter ou nas canaletas de lubrifica��o.
Como as informa��es s�o mais destinadas ao marketing, n�o d� para se ter uma imagem mais aprofundada e ficamos apenas no terreno das hip�teses.
Abra�os,
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