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Sistema OBD - Diagn�stico a Bordo

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Antigo 06/06/11, 06:31   #17 (permalink)
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andretomasi Futura celebridade
Padrão OBD2

Galera, segue minha contribui��o ao t�pico:

On-board diagnostic system (OBD)



________OBD � a nomenclatura de um sistema de auto-diagn�stico e notifica��o desenvolvido para ve�culos automotores. O sistema OBD permite ao propriet�rio do ve�culo ou a um t�cnico ou mec�nico acessar informa��es a respeito das condi��es de funcionamento de v�rios subsistemas dos ve�culos.

________A quantidade de informa��o de diagn�stico dispon�vel via OBD variou bastante desde a introdu��o das primeiras vers�es do sistema, na d�cada de 80. Vers�es anteriores do sistema simplesmente iluminavam o indicador Check Engine, ou MIL (Malfunction Indicator Light), quando um problema era detectado - mas n�o repassava informa��es quanto � origem do problema.

________Em vers�es mais modernas, a porta de comunica��es foi padronizada, incluindo os c�digos de erro (DTC - Diagnostic Trouble Codes), o que em conjunto com a capacidade de monitoramento em tempo real atrav�s da porta digital, permitia a r�pida identifica��o e solu��o de problemas no ve�culo.
________A partir de 1991, o protocolo OBD-I se tornou obrigat�rio em alguns pa�ses, mas n�o havia padr�o na porta de conex�o, nos c�digos de erro e nem mesmo na identifica��o do sistema, que ainda n�o era chamado OBD.
________A partir de 1 de Janeiro de 1996, os EUA passaram a exigir o sistema OBD-II como requisito obrigat�rio em todos os ve�culos automotores. Na Europa, foi adotado o padr�o EOBD, a partir do ano de 2001. No Jap�o foi adotado uma varia��o denominada JOBD. Nos demais pa�ses, alguns adotam o mesmo padr�o americano, e alguns n�o possuem legisla��o espec�fica a respeito, como � o caso do Brasil, onde vemos nas ruas ve�culos com padr�es diversos.


Interfaces:

ALDL
________Considerado o precursor do OBD, o protocolo ALDL (Assembly Line Diagnostic Link) foi criado pela GM em 1981. Sua interface variou e mudava a cada nova gera��o de m�dulos de gerenciamento (ECUs) da empresa. N�o havia padroniza��o nem das portas nem no protocolo digital para comunica��o.

OBD-I
________O objetivo principal do sistema OBD era encorajar os fabricantes de autom�veis a projetar sistemas confi�veis de controle de emiss�es, e que permanecessem efetivos ao longo da vida �til do ve�culo. A esperan�a era que, for�ando-se o teste anual de emiss�es (como a Inspe��o Veicular sendo implantada no Brasil), e negando o registro de ve�culos rejeitados no teste, motoristas tenderiam a comprar ve�culos mais eficientes que fossem aprovados na inspe��o. O sistema OBD-I fracassou de certo modo, devido � fragmenta��o e falta de padroniza��o entre as fabricantes e a falta de informa��o espec�fica do sistema. Dificuldades t�cnicas na obten��o de informa��es precisas relacionadas �s emiss�es de todos os ve�culos levaram � incapacidade do sistema em funcionar como o planejado junto �s inspe��es veiculares.
________Antes do lan�amento do OBD-II, foi utilizado um protocolo chamado de OBD-1.5, que era um protocolo OBD-I, com partes do protocolo OBD-II implementadas. Estes ve�culos podem ser lidos tanto com um scanner OBD-I como com um OBD-II, variando as informa��es que cada scanner consegue identificar.

OBD-II
________O protocolo OBD-II ou OBD2 � uma evolu��o do OBD-I tanto em capacidades como em padroniza��o. O padr�o OBD-II especifica o tipo de conector utilizado e sua pinagem, os sinais el�tricos dispon�veis e o formato de comunica��o. Ele tamb�m especifica uma lista de par�metros do ve�culo que devem ser monitorados, al�m de instru��es sobre como cada tipo de dados do ve�culo deve ser armazenado.
________Existe um pino no conector que transmite energia da bateria para o scanner, de modo que n�o � necess�rio estar pr�ximo a uma fonte de energia para se utilizar o dispositivo. Em oficinas, com a grava��o de grande volume de dados e sistemas computadorizados mais complexos, ainda se usa equipamentos n�o-m�veis para garantir o registro dos dados em caso de falta de energia.
________Al�m disso, o padr�o OBD-II estabelece uma extensa lista de DTCs, os c�digos de erro indicados pelo sistema. Como resultado dessa padroniza��o, um scanner OBD-II pode ler o sistema de qualquer ve�culo compat�vel, independente da marca.

EOBD
________O padr�o EOBD � uma varia��o do OBD-II exigida na Europa desde 2001 para motores a gasolina e 2003 para motores a diesel. Desenvolvido baseado nos padr�es de emiss�es Euro V e Euro VI, foi desenvolvido para garantir emiss�es menores que as exigidas nos padr�es anteriores Euro III e IV. EOBD � uma abrevia��o de Europe On-Board Diagnostics, ou Sistema Europeu de Diagn�stico Embarcado. Alguns fabricantes que utilizam os canais adicionais para comunica��o com seus equipamentos chamam o sistema de EOBD2, apesar de ambos serem baseados no OBD-II.






O conector OBD2

________A especifica��o OBD2 define um conector f�sico padronizado - o conector f�mea de 16 pinos (2x8) J1962. Diferente do conector OBD-I, que normalmente se encontrava dentro do cofre do motor, � exigido que o conector do padr�o OBD2 fique a no m�ximo 0.6m do volante do ve�culo, de modo que o conector esteja sempre ao alcance do motorista. A norma SAE J1962 define a pinagem do conector:
1. Reservado ao fabricante
2. Data + VPW
3. ECU +
4. Neutro da carroceria
5. Neutro do sinal
6. Rede CAN upstream
7. Data K ISO (serial)
8. Reservado
9. Reservado
10. Data - VPW
11. ECU -
12. Reservado
13. Reservado
14. Rede CAN downstream
15. Data L ISO (serial)
16. Voltagem da bateria
________Os pinos reservados s�o utilizados por cada fabricante de maneira diferente. A Chrysler por exemplo, os utiliza para a comunica��o com seu scanner pr�prio, o DRB-III ou o mais recente StarScan.

O protocolo OBD2

________Existem cinco protocolos de sinais poss�veis de serem utilizados na interface OBD2: PWM, VPW, ISO 9141-2 e ISO 14230 (similares ao RS-232), al�m do protocolo de comunica��o de redes CAN. A maioria dos ve�culos utiliza somente um destes protocolos.

Dados dispon�veis
________O protocolo OBD2 permite acesso � dados da ECU e � uma valiosa fonte de informa��es relativas � problemas em um ve�culo. A norma SAE J1979 define o m�todo de requisi��o de dados de diagn�stico e uma lista dos par�metros padr�es dispon�veis nas ECUs. Os diversos par�metros que podem ser consultados (RPM, temperatura, etc) s�o identificados como n�meros de identifica��o de par�metros (PID - Parameter Identification numbers). N�o � exigido que todos os fabricantes implementem todos os PIDs listados na norma e lhes � permitido incluir PIDs propriet�rios n�o listados na norma. O sistema de requisi��o e consulta a dados dos PIDs permite o acesso em tempo real �s informa��es de performance do ve�culo, bem como c�digos de erros DTCs que tenham sido identificados.

Aplica��es
________Existem diversas ferramentas dispon�veis que se conectam ao sistema OBD para acessar suas fun��es. Estas ferramentas variam de simples scanners direcionados ao uso "caseiro" at� os sofisticados sistemas de an�lise existentes em concession�rias.






Dispositivos port�teis
________H� uma ampla gama de dispositivos port�teis de leitura do padr�o OBD2:
- Leitores de erros simples, feitos para uso pessoal, que simplesmente exibem os c�digos de erro detectados
- Scanners profissionais que possuem fun��es mais avan�adas, incluindo gravar configura��es espec�ficas e controlar outros sistemas (ABS, Air-bag)







Ferramentas de conex�o a computadores
________S�o dispositivos intermedi�rios que permitem a conex�o de um computador a um sistema OBD2, convertendo os sinais do conector OBD em dados enviados atrav�s de uma porta serial, USB ou sem fio via Wi-fi / Bluetooth. O software instalado no computador l� ent�o os dados do sistema e traduz isto em interfaces gr�ficas de an�lise de dados. Muitos desses dispositivos s�o baseados no circuito ELM ou STN1110, que interpretam todos os modos do protocolo OBD2.
________Al�m das fun��es compartilhadas com um dispositivo port�til, a an�lise via software em um computador permite a grava��o de grandes quantidades de dados, visualiza��o de mais informa��es simult�neas devido �s telas maiores, e a habilidade de se utilizar mais de um programa para analisar diferentes informa��es.
________Assim como nos scanners de cada marca, existem softwares espec�ficos que conseguem acessar os dados dedicados de cada marca de ve�culo. Enquanto um cabo de conex�o OBD pode ser encontrado por pre�os baixos para ser utilizado com softwares dedicados ao protocolo, o pre�o de um software profissional para uma marca pode ultrapassar at� mesmo o custo de um scanner port�til da mesma.

Gravador de dados
________Um gravador de dados, conhecido como Data Logger, � um dispositivo utilizado para registrar informa��es de uso do ve�culo durante sua opera��o normal, por longos per�odos de tempo para an�lise futura. Suas aplica��es incluem:
- Monitoramento de motores e sistemas de ve�culos em opera��o normal, com o prop�sito de ajustes ou detec��o de erros
- Algumas companhias de seguro oferecem descontos no valor do seguro para clientes com o dispositivo instalado
- � utilizado para monitorar o comportamento de motoristas em frotas de empresas

________Algumas empresas utilizam o sistema como uma "caixa-preta" automotiva, utilizando-se dos dados para an�lise ap�s um acidente, infra��o de tr�nsito ou falha mec�nica.

Inspe��o veicular
________Em alguns pa�ses, utiliza-se o protocolo OBD2 para verificar o controle de emiss�es do ve�culo, ao inv�s do tradicional teste na sa�da do escapamento. Como a ECU grava dados relativos � falhas no sistema de emiss�es, e as informa��es de n�veis adequados ou n�o aos limites, o sistema � utilizado como teste na compara��o com os dados ideais para cada ve�culo.







Instrumenta��o adicional
________Atualmente o protocolo OBD � bastante utilizado por entusiastas automotivos na instala��o de sistemas para complementar os instrumentos disponibilizados pelo fabricante no ve�culo. Ao contr�rio do uso de um scanner para diagn�stico, o protocolo � utilizado para acompanhar informa��es como carga da bateria, v�cuo da admiss�o, etc., durante o funcionamento do motor, em tempo real.
________Esta instrumenta��o adicional baseia-se no uso de computadores de bordo (trip computers), computadores automotivos (Car-PCs) ou interfaces com celulares, PDAs e tablets, al�m da possibilidade de conex�o a aparelhos GPS.
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Antigo 06/06/11, 06:35   #18 (permalink)
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andretomasi Futura celebridade
Padrão OBD2

OBD2 em ve�culos Chrysler


________Entre 1986 e 1991, a Chrysler adotou o sistema de ECU Renix, fabricado por uma parceria entre Renault/Bendix, considerado um precursor do OBD-I. Este sistema servia apenas de controle dos sistemas do ve�culo, e n�o possu�a fun��es de diagn�stico. Em 1991 foi adotado oficialmente o sistema OBD-I nos ve�culos Chrysler, at� o ano de 1996, quando foi adotado o protocolo OBD2.
________Nas Cherokees e alguns ve�culos da marca, o sistema OBD2 possui um modo de auto-diagn�stico, onde � poss�vel ao pr�prio propriet�rio verificar os c�digos de erro no painel do ve�culo, sem necessitar de um scanner para tal diagn�stico. Este procedimento possui diversas varia��es em sua execu��o de acordo com o modelo do ve�culo / ECU, e em ve�culos p�s-98 a fabricante dificultou o acesso aos c�digos de erro, for�ando o uso de um scanner para tal verifica��o.
________Nestes ve�culos, o conector OBD2 geralmente � encontrado embaixo do painel, pr�ximo ao encontro do painel com a carroceria ou da trava de libera��o do cap�.


________Os c�digos de erro, ou DTCs, normalmente s�o registrados ap�s o indicador Check Engine ter sido acionado. Os dados fornecidos pelo sistema OBD2 geralmente indicam o equipamento com falha, a origem do problema ou ao menos fornecem uma orienta��o quanto a onde procurar a falha, economizando tempo e custo em manuten��o. Com a crescente disponibilidade de leitores OBD2 cada vez mais baratos, est� se tornando mais acess�vel diagnosticar o pr�prio ve�culo em casa e efetuar pequenos reparos e testes. Nos ve�culos Chrysler, a fabricante adotou o termo PCM (Powertrain Control Module - M�dulo de controle do conjunto mec�nico) ao inv�s de ECU para designar o m�dulo principal, conhecido por "m�dulo de inje��o" ou "m�dulo central".








A luz Check Engine

________Nas Cherokees, existe um indicador no painel respons�vel por sinalizar falhas no ve�culo. Esta luz � chamada Check Engine ou MIL (Malfunction Indicator Lamp - L�mpada Indicadora de Mal-funcionamento). Dependendo do ve�culo, esta l�mpada pode ter diferentes s�mbolos. O acendimento desta l�mpada indica ao condutor do ve�culo que um DTC foi registrado no sistema OBD2 referente ao mal-funcionamento de algum dispositivo ou algum problema com as emiss�es do ve�culo. A l�mpada Check Engine � controlada por um transistor na placa do painel de instrumentos, independente do PCM, e � ativada quando o painel recebe o aviso do PCM de que um problema foi detectado.

________A luz Check Engine pode ser ativada pelos seguintes motivos:
- Teste da l�mpada: Cada vez que a chave ativa a posi��o ON no ve�culo, a luz � ativada por aproximadamente tr�s segundos, para testar seu funcionamento.

- Sinal de DTC: Quando o painel de instrumentos recebe a mensagem do PCM de que um problema foi detectado, ele � respons�vel por ativar a l�mpada Check engine; a l�mpada pode piscar ou ficar acesa constantemente, dependendo do tipo de erro detectado. Para alguns DTCs, se o problema n�o se repetir ou n�o for mais detectado, o PCM envia um sinal de desligamento da l�mpada automaticamente. Outros DTCs manter�o a l�mpada ativada at� que o problema seja inspecionado e o PCM seja reiniciado. Este procedimento de rein�cio ou "reset" do PCM pode ser efetuado desconectando-se os cabos da bateria por alguns minutos.

- Problema de comunica��o: Caso o painel de instrumentos do ve�culo n�o receba mensagens de manter a l�mpada Check Engine acesa ou apagada por vinte segundos consecutivos, a l�mpada ser� acesa automaticamente pelo pr�prio painel, para indicar a perda de comunica��o com o PCM. A luz permanece acesa, controlada pelo painel de instrumentos, at� que seja restabelecida a comunica��o do painel com o PCM.






Funcionamento da luz Check Engine

________O sistema de controle de erros do PCM monitora constantemente diversos equipamentos e dispositivos do ve�culo, atrav�s de testes que s�o executados continuamente durante o funcionamento do mesmo. Estes testes s�o conhecidos como "two trip monitors" ou "registro de m�ltiplas ocorr�ncias", pois s�o testes que registram um DTC ap�s mais de uma ocorr�ncia do mesmo problema.
________Outros testes podem ativar a luz Check Engine ap�s uma �nica ocorr�ncia de falha; s�o chamados de "one trip monitors" ou "registro de ocorr�ncia �nica".
________Um "trip" ou "ocorr�ncia" � registrado quando o PCM identifica alguma falha, de acordo com seus par�metros pr�-programados. Certas condi��es como a tampa do tanque de combust�vel aberta ou inexistente, baixa qualidade de combust�vel, etc, s�o ocorr�ncias que podem ocasionar o registro destes erros ao se dar partida no ve�culo, e podem ativar a luz Check Engine temporariamente, geralmente desaparecendo ap�s pouco tempo ou quando de nova partida no ve�culo.
________Se a luz permanecer acesa ao longo de v�rias partidas e durante a opera��o do mesmo, o problema deve ser inspecionado o quanto antes. Na maioria das situa��es de registro de um DTC e acendimento da luz Check Engine, o ve�culo continua funcionando normalmente mesmo com a luz ativada. Apesar disso, dirigir o ve�culo por muito tempo com a luz Check Engine indicando um erro pode causar danos ou piorar danos existentes no ve�culo, principalmente em seu sistema de controle de emiss�es. Tamb�m pode afetar o consumo de combust�vel e a dirigibilidade do ve�culo. � necess�rio que se fa�a o reparo do ve�culo o quanto antes no caso de indica��o de um DTC.
________A luz Check Engine piscando continuamente durante o funcionamento do ve�culo indica danos no sistema de emiss�es, causando danos ao catalisador e alertando sobre uma prov�vel perda de pot�ncia do ve�culo, devido aos sensores O2 e outros equipamentos serem afetados. � necess�rio o reparo imediato do ve�culo neste caso.






Obtendo os c�digos de erro (DTCs)

________O procedimento para verifica��o dos DTCs no pr�prio ve�culo varia entre os modelos da marca. Abaixo s�o descritos algumas varia��es:
- Coloque a chave na igni��o e gire tr�s vezes da posi��o OFF para ON. Os c�digos ser�o indicados nos d�gitos do od�metro do ve�culo. Em caso de ve�culos mais antigos, sem od�metro, a luz Check Engine pisca para indicar os c�digos com o n�mero de piscadas, com espa�os mais longos entre cada c�digo.

- Em ve�culos mais modernos, pode ser necess�rio girar a chave quatro ou cinco vezes da posi��o OFF para ON para executar o diagn�stico.

- Em alguns ve�culos � necess�rio que o freio de m�o esteja ativado para permitir a exibi��o dos c�digos no painel.

- Em alguns ve�culos, o teste de diagn�stico � efetuado ap�s o teste dos instrumentos do painel; com a chave na igni��o, pressione e segure o bot�o RESET do od�metro e gire a chave para a posi��o ON. Ap�s um bipe, o painel vai efetuar um teste interno dos instrumentos e l�mpadas, e em alguns ve�culos os c�digos de erro s�o exibidos ap�s este teste.

- Ve�culos mais antigos (XJ,ZJ,etc) exibir�o os DTCs de dois d�gitos (ex: 12, 34, 55).. ve�culos mais novos utilizam c�digos de quatro d�gitos (ex: P0108, P0132).

________Obs.: A tabela para identifica��o dos DTCs de XJ/ZJs pode ser encontrada neste t�pico: S� membros tem acesso aos links:

Procedimento na XJ 97



Procedimento para WJs (2005 em diante gira a chave cinco vezes)



Procedimento para Cherokee antiga (sem od�metro, a luz Check Engine pisca com o c�digo)



Procedimento em um Wrangler, sem od�metro






Removendo DTCs / desativar luz Check Engine

________Ap�s tr�s partidas sem detectar ocorr�ncia do mesmo erro, a l�mpada Check Engine � apagada e o PCM automaticamente inicia uma contagem de partidas. Ap�s 40 partidas do ve�culo sem ocorr�ncia do problema, o registro do DTC � apagado da mem�ria.
________Os c�digos de erro podem ser apagados a qualquer momento utilizando-se um scanner OBD2 ou DRB-III. A limpeza da mem�ria tamb�m apaga todas as informa��es do OBD2, como dados de partidas do ve�culo, ocorr�ncias de erros e dados de Freeze Frame. Em caso de reparos, a luz Check Engine tamb�m pode ser apagada atrav�s de um "reset" no m�dulo, conforme descrito anteriormente.





Modo de seguran�a

________O PCM e TCM dos ve�culos Chrysler � programado com um modo de seguran�a, ou "limp mode", o qual � ativado no caso do m�dulo n�o conseguir identificar determinados dispositivos ou par�metros do ve�culo, ou em caso de perda de comunica��o com outros m�dulos. Neste modo, o PCM carrega dados pr�-programados de funcionamento do ve�culo, para permitir sua opera��o e deslocamento de emerg�ncia at� o local de reparo mais pr�ximo.
________O TCM (Transmission Control Module - M�dulo de Controle da Transmiss�o), que controla as transmiss�es dos ve�culos Chrysler, quando em modo de seguran�a, passa a funcionar como um c�mbio manual. Na maioria dos ve�culos este modo pode ser ativado com a desconex�o do conector do TCM; neste modo, as marchas do ve�culo passam a ser operadas manualmente pela alavanca de controle, requerendo que o condutor fa�a a troca das posi��es do c�mbio de acordo:

Posi��o 1-2 : Primeira marcha
Posi��o 3: Segunda marcha
Posi��o D: Terceira marcha



Fontes: As mesmas que o Wilson menciona no in�cio do t�pico, al�m de algumas pesquisas nos manuais e TSBs antigos

---------- Post adicionado �s 05:35 ---------- Post anterior foi �s 05:32 ----------

Assim que conseguir tempo pra acabar, posto outro texto em outro t�pico, sobre kits SYE

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Alessandro, (06/06/11), jorhel (06/06/11), Sidnei (06/06/11), Wilal (07/06/11)
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Obrigado pela contribui��o , ficou melhor que o original ( fonte ) , sem sarcasmo

_ OBD � a nomenclatura de um sistema de auto-diagn�stico e notifica��o desenvolvido para ve�culos automotores. O sistema OBD permite ao propriet�rio do ve�culo ou a um t�cnico ou mec�nico acessar informa��es a respeito das condi��es de funcionamento de v�rios subsistemas dos ve�culos.

motoristas tenderiam a comprar ve�culos mais eficientes que fossem aprovados na inspe��o.

O protocolo OBD2 permite acesso � dados da ECU e � uma valiosa fonte de informa��es relativas � problemas em um ve�culo.

O sistema de requisi��o e consulta a dados dos PIDs permite o acesso em tempo real �s informa��es de performance do ve�culo, bem como c�digos de erros DTCs que tenham sido identificados.
_Existem diversas ferramentas dispon�veis que se conectam ao sistema OBD para acessar suas fun��es. Estas ferramentas variam de simples scanners direcionados ao uso "caseiro" at� os sofisticados sistemas de an�lise existentes em concession�rias.

Algumas empresas utilizam o sistema como uma "caixa-preta" automotiva, utilizando-se dos dados para an�lise ap�s um acidente, infra��o de tr�nsito ou falha mec�nica.


Os c�digos de erro, ou DTCs, normalmente s�o registrados ap�s o indicador Check Engine ter sido acionado. Os dados fornecidos pelo sistema OBD2 geralmente indicam o equipamento com falha, a origem do problema ou ao menos fornecem uma orienta��o quanto a onde procurar a falha, economizando tempo e custo em manuten��o. Com a crescente disponibilidade de leitores OBD2 cada vez mais baratos, est� se tornando mais acess�vel diagnosticar o pr�prio ve�culo em casa e efetuar pequenos reparos e testes.


A Finalidade deste T�pico , alem de esclarecer como funciona o sistema ODB � informar aos membros que temos uma ferramenta capaz de nos mostrar as condi��es do veiculo (conforme recortes acima ) e que � poss�vel um diagnostico mais preciso na hora da compra de um veiculo que possua este sistema.



T+

Wilson
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Sem os dados, tudo que voc� tem � uma opini�o!
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andretomasi (06/06/11)
Antigo 21/11/11, 20:04   #20 (permalink)
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Pessoal, boa noite!
tenho um XJ 98 Rubicon e fiz o teste seguindo conforme os passos do 1� video da XJ 97 e n�o aparece nada apos as 3 vezes on-off e nem fica piscando a luz do check engine!
Quanto ao teste dos instrumento fiz e ao final dos 111111..... 999999 tamb�m n�o aparece nada!
Ser� diferente por causa do ano? O que devo fazer?
agrade�o antecipadamente a aten�ao
Fred Parente
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Antigo 26/11/12, 16:30   #21 (permalink)
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rfigue No caminho certo
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Ola

Gostaria de uma ajuda no meu odometro fica na km ------ mas n�o da erro
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Antigo 12/05/13, 22:18   #22 (permalink)
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onde fica o sensor de temperatura da agua? erro cod 22

---------- Post adicionado �s 21:18 ---------- Post anterior foi �s 21:12 ----------

na minha grand cherokee 1997 v8, no diagnostico de virar a chave 3 x deu erro 12,22,55, e no de instrumentos, quando aperto o bot�o de reset com a chave em "off" aparece no odometro o numero 1.1 bem no canto direito ou seja ------1.1, e ao virar a chave n�o acontece o teste, e sim o mesmo de sempre sem apertar o reset, o que pode ter de errado pra n�o fazer o teste dos instrumentos?
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Tags
bordo, diagnostico, obd, sistema

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