A natureza fala, nos que n�o entendemos.

A natureza fala, nos que n�o entendemos.
Caros amigos, hoje como estou com a vtr quebrada, nada para fazer, so carnaval na TV,
Ent�o tirei o dia para rever algumas fotos e fu�ar nos posts deste f�rum, olhando as trilhas e a natureza em redor, me veio � pergunta.
O que a natureza nos falaria, se pud�ssemos entender ?
Decidi ent�o abrir este f�rum para que pud�ssemos discutir aqui e procurar entender o que nos leva a desafi�-la, ou seria reencontr�-la, ou seria descobri-la, ou seria curti-la, ou seria natural do ser humano???
A id�ia e tentar descrever o que sentimos quando sa�mos de nossa rotina e entramos em trilhas, que magia � esta que se torna um vicio ?

O tema � livre podem ser postados,frases,poemas ,experi�ncias, causos ,mentiras etc.

Vasculhando um site encontrei este coment�rio :

fa�amos, � homens, um acordo hoje; enfrentarei a potencia de teus motores com a sutileza de meus elementos.
Tenta erguer as explos�es de tuas engrenagens acima dos urros de minhas tempestades. Luta com teu a�o e borracha contra meus morros de terra e �gua misturados. Vem com tua f�ria e coragem, e tenta superar minha delicada relva e fortes �rvores. Toma cuidado, pois, desrespeita-me e eu te destruirei. Aceita apenas meu desafio, sem �dio em teus olhos e maldade em teu cora��o, que, por quantas vezes quiser, poder� me enfrentar�
Foi esse o acordo que fizemos com a natureza ao entrarmos com os �jeep�s� em suas estradas

nostalgia em algu�m que como eu, tivesse tido contado durante toda a inf�ncia com o esplendor da natureza. S� o fato de poder sentir o cheiro agrad�vel de mato impregnar-se nas narinas, sentir o rosto ser bombardeado pelas got�culas de chuva, esquecido pelo vento nas volumosas folhas que, se usarmos a imagina��o, podemos at� v�-las sorrir em agradecimento �s nuvens, pelo banho refrescante, ap�s a tortura escaldante do impiedoso sol.
"Que possamos ter a humildade de compreender a aus�ncia de sentido de nossa pretensa superioridade sobre os animais, vislumbrando por tr�s de nossa racionalidade que tamb�m somos animais e, tal como as outras esp�cies, submetidos �s mesmas leis da natureza que teimamos em desrespeitar."

Mesmo que queiramos e tentemos, a qualquer custo, modificar as regras imut�veis da natureza; mesmo que consigamos mudar alguma coisa durante algum tempo; mesmo que pensemos que estamos impondo nossos conceitos; tudo ser� v�o e ef�mero, como �nfima a hist�ria do homem s�bre a Terra, porque n�o somos n�s o organismo dominante, somos apenas uma pequenina parte, embora muito pretensiosa, de um imenso corpo, para o qual nos temos tornado algo destrutivo, como um v�rus, um ente estranho, que provoca d�res, febres e convuls�es at� ser absorvido ou expulso.
� preciso que sejamos menos agressivos com nossa hospedeira, tratando-a com mais respeito e carinho, porque essa talvez seja a �nica forma de continuarmos existindo.

Relevante o que o oskrmarinho comentou.
Eu quando vou para aventuras por a� me sinto o intruso, que realmente sou. � poss�vel notar algo que permeia tudo, inclusive n�s mas que geralmente n�o � percebido. A intrus�o ent�o � no equil�brio dessa coisa.
O homem est� aqui a menos tempo que os dinossauros. Portanto, eles foram os seres dominantes e acredito que n�o iremos bater o recorde de perman�ncia deles nem de longe.
A�, com nossa intelig�ncia, concluimos que os nativos eram pessoas meio animais, meio homens, que se n�o fosse o progresso, estar�amos nessa condi��o at� hoje. Ou seja, n�o evoluimos nada, a n�o ser tecnicamente.

T+

Oi, pessoal!
Minhas melhores lembran�as de paisagens bonitas, verde intenso de matas apenas semi-desbravadas, rios caudalosos e piscosos, natureza exuberante e amig�vel ao mesmo tempo, s�o sempre do Norte do Paran�; pescarias com meu pai e amigos nas corredeiras do Rio Pirap�, onde entre outros peixes, pesc�vamos muitos cascudos, aquele peixe feioso das pedras, por�m sem espinhas e bastante saboroso; o uso de defensivos agricolas e agrotoxicos era extremamente limitado, praticava-se uma agricultura mais naturalista e menos agressiva, que exauria menos a M�e Terra e ela retribuia com pujan�a, tornando os homens pr�speros e o progresso presente em todo lugar.
Eu sei que n�o havia sido despertada ainda a nossa consci�ncia ecol�gica (t� usando essa palavra, mas n�o gosto de ecochatos), mas as atitudes eram de mais respeito ao meio-ambiente, n�o sei se por aus�ncia de tecnologia, mas havia grandes �reas intocadas, apesar da exist�ncia de fazendas nas quais se poderia andar quase o dia inteiro sem conhecer todos os seus extremos. Eram tamb�m tempos dif�ceis, em outros aspectos; morria-se de t�tano, apendicite e outras doen�as banais, picadas de cobras e bichos pe�onhentos, mas n�o se morria de tristeza ou t�dio, porque o cora��o era livre e a alma liberta, havia um espirito de realiza��es que contaminava a tudo e a todos e a maior parte desse esp�rito, dessa alegria de viver, vinha da Terra, que a tantos e t�o bem soube acolher. Saudade muuuita.